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Professor Jacinto Júnior

As eleições nos três níveis de esfera – municipal estadual e nacional – são partes integrantes de uma sociedade que se proclama democrática. É através desse processo que se constroem as políticas públicas na perspectiva do desenvolvimento social, consoante às expectativas dos membros dessa mesma sociedade – o povo. O processo eletivo que deveria ser uma demonstração objetiva de sua legitimidade, sobretudo, respeitando a democracia participativa; sofre deturpações – influência do poder econômico sobre o cidadão-eleitor – e outras nuances espetaculares aonde o critério da transparência é subsumido; reproduzindo, desse modo, o desequilíbrio entre o livre arbítrio e o direito à verdadeira democracia participativa em tal processo.

Ora, se de um lado, ouvimos os reclames da sociedade repudiando a prática da corrupção; de outro, verificamos o nicho da corrupção presente nas eleições, onde, veladamente, intervém na decisão do cidadão-eleitor. Isso ocorre por conta da permissibilidade/promiscuidade e/ou consentimento deliberado do próprio cidadão-eleitor ao aceitar as ‘vantagens indevidas’ ofertadas pelo candidato no decorrer do processo eletivo.

Essa hodierna cultura tem que ser suprimida/banida para que se consolide, efetivamente, a democracia participativa, isenta da influência do poder econômico e, assim, garanta sua transparência e legitimidade. Essa tarefa compete ao próprio cidadão-eleitor fiscalizando e denunciando todo e qualquer candidato que pretenda usar desse artífice para garantir sua eleição.

Quem alimenta a prática da compra do voto – corrupção ativa/passiva – com histórico irrefutável, deveria perder o direito de se candidatar. Com essa medida extrema, haveria uma mudança de comportamento considerável entre quem se candidataria, e quem o elegeria. Portanto, esse princípio de mão dupla reduziria de modo significativo a ideia de determinado candidato em querer ‘favorecer alguém’ e/ou ‘influenciar economicamente’ determinado cidadão-eleitor. O ponto nevrálgico é evitar a prevalência da corrupção durante o processo eletivo.

Reestruturar o conceito de transparência e de democracia participativa na busca pela lisura das eleições requer, de um lado, um esforço intelectual desmistificador extraordinário, pois, o cidadão-eleitor estará rompendo com os grilhões de uma cultura sistêmica temporal e, isso, não é tarefa fácil. Por outro lado, se se tomar as devidas precauções no fito de resistir a esse miserável vício, quem sairá ganhando é a democracia e a própria sociedade como um todo. Estabelecer-se-á um corte epistemológico ambivalente no processo de cooptação eleitoral. E, isso, resultaria na qualidade do candidato a ser eleito tanto no Executivo quanto no Legislativo!

Só podemos afirmar que a democracia participativa estará consolidada quando houver deixado de existir a cultura corrosiva da corrupção lastreada em nosso recôndito interior e que se espraia desafortunadamente num momento circunstancial – nas eleições – como obra do destino o fosse e, então, aproveitaria a oportunidade para praticá-la ocultamente – entre o cidadão-eleitor e o candidato.

A miséria humana cultua sua própria miséria social quando implementa tal ato, aliás, a permanência da miséria humana tem na sua raiz o emblemático entendimento de que tal candidato – corrupto/corruptor – é autor contumaz de sua abundante miséria ao negar-lhe a dignidade e a ética; entretanto, a partir do momento em que o cidadão-eleitor aceita o trivial conchavo da corrupção constitui-se no principal elemento condutor de tal miséria. Portanto, não pode acusar outrem por espalhar a corrupção, já que é parte constituinte do processo corruptivo.

2020 se faz presente e, com ele, uma sintonia harmônica faz o espírito de determinado homem florescer o desejo transbordante em tornar-se um ‘político’ e não o Político; dai, surge, uma gama de pseudopolíticos prontos para ‘negociar’ com o grupo mais forte economicamente, sua bandeira, seu ideal exuberante, seu miserável ‘protesto’ contra as dificuldades que o ‘povão enfrenta’ e, assim, por diante. Contudo, no fundo, bem lá no fundo do conceito de Política, podemos traduzir todo esse mecanismo tão somente de “oportunismo de salafrários”. Homens que não têm nada para oferecer à cidade, mas, apenas o incólume desejo de estabelecer um acordão que o beneficie e, pronto, o “resto que se dane”!

As eleições são um momento de reflexão para o cidadão-eleitor reavaliar sua conduta e sua escolha política para conduzir os novos representantes tanto do Executivo quanto do Legislativo.

A atual experiência política – que tem no “garoto virtual” sua máxima expressão negativa – revela de forma insofismável, o erro cometido pelo cidadão-eleitor na esperança de ver uma cidade marcada por uma ‘revolução silenciosa’; entretanto, constata-se o engodo associado à mediocridade e à inercia social escandalosamente patente diante de um povo indignado!

2020 é a oportunidade histórica de o povo apontar uma nova liderança para governar nosso território emancipado com uma proposição democrática e progressista. Obviamente que, essa liderança não consta nas ‘prateleiras políticas’ apresentadas pela elite dominante!

6 comentários sobre “Por Jacinto Júnior – 2020 E OS PRÓXIMOS ANOS…”

  1. O SABIDÃO AÍ TEM RAZÃO, TEMOS QUE MUDAR.
    VOU AGUARDAR SE É QUE SABE DE ALGUÉM, QUE APONTE UM CANDIDATO IDEAL NO SEU MODO DE CONHECER O QUE É BOM E O QUE É RUIM PARA CODÓ. VOU AGUARDAR NOS PRÓXIMOS DIAS NESTE MESMO BLOG.
    EU VOTEI NO FRANCISCO NAGIB QUE NA MINHA OPINIÃO FOI E ESTÁ SENDO O MELHOR ADMINISTRADOR DESDE A FUNDAÇÃO DE CODÓ, MAS, EU, ESTE ANO VOU MUDAR VOU VOTAR EM EM EM EM EM EM CHICO NAGIB.
    NÃO VOU TROCAR O CERTO PELO DUVIDOSO.
    PEÇO O SEU VOTO HOMO SAPIENS !

  2. ESTOU AGUARDANDO O NOME DE SUA PREFERÊNCIA, HOMO SAPIENS JACINTO!
    COMO VC É UM ANALISTA POLÍTICO MUITO COMPETENTE, DEVERÁ NOS AJUDAR A ESCOLHER.
    POSSO ATÉ MUDAR DE IDEIA.

  3. E AÍ SABIDÃO, HOMO SAPIENS , AINDA ESTOU AGUARDANDO A SUA SUGESTÃO:
    DIGA SE É ALGUM DESSES: BENEDITO, SILVA, ÁGUA, PEDÓFILO, MÉDICO, BELEZA, BAFO DE ONÇA, ROLINHA, QUEM SABE PODERÁ SER VC, ETC…..
    VOU CONTINUAR AGUADANDO.

  4. É AÍ JÁ SINTO
    AINDA ESTOU AGUARDANDO O NOME DO SEU CANDIDATO QUE VAI PREENCHER TOFAS AS COMPETÊNCIAS QUE VOCÊ EXIGE PARA DIRIGIR OS DESTINOS DE CODÓ.
    VOU AGUARDAR HOMO SAPIENS.

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