O prefeito Zito Rolim decretou ESTADO DE EMERGÊNCIA, assinando o decreto por volta das 13h desta segunda-feira, 4, no Salão Nobre da Prefeitura de Codó.

A medida foi tomada após um trabalho da Defesa Civil Municipal que constatou estado crítico em 236 povoados, dos 586 que existem em toda a zona rural. Nestes, 4.577 famílias foram cadastradas, o que equivale à exatamente 20.835 pessoas atingidas pela estiagem.
O PROBLEMA
O problema é que choveu 80% menos do que era esperado para os primeiros cinco meses do ano, segundo o secretário de Agricultura, José Cordeiro de Oliveira. Na maioria dos povoados visitados pelo cadastramento da Defesa Civil a colheita foi zero. Não há milho, feijão, nem arroz sequer para plantar ano que vem.
Por conta disso, há necessidade de comida e até de água para beber (17 comunidades dependendo do carro-pipa), o que, lamentavelmente, só se agravará com o fim do esperado período chuvoso.
A economia será atingida num todo, se isso ocorrer, pois, provavelmente, a seca também afetará as criações dos que vivem da agricultura familiar.
PROVIDÊNCIAS
O decreto segue direto para o Governo Federal, que agora centraliza os pedidos de apoio, mas também será enviado à defesa civil do Estado do Maranhão.
A expectativa do prefeito, Zito Rolim (PV), é a de que a ajuda chegue o mais breve possível.
“Para que possamos atender à essas pessoas tanto na questão da perda de seus legumes, as suas lavouras, como também a escassez da água que já gera uma preocupação muito grande”, afirmou Zito