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Prof. Jacinto Junior
Prof. Jacinto Junior

A epopéia de reinstalar um novo modelo político no estado do Maranhão – fincado na democracia, liberdade e no desenvolvimento social – fora dos atuais padrões impostos pela minoria dominante – ou seja, manter a atual manutenção do controlo político sobre a grande maioria – requer, de um lado, a capacidade mobilizadora da sociedade civil e dos movimentos sociais em equilibrar suas forças na perspectiva de demolir e estraçalhar o cordão umbilical que prende o grande Kalifa das arábias maranhense ao povo – na verdade, não existe cordão umbilical, mas, sim, um grupo que se mantém a duras penas na batuta do governo estadual promovendo um tremendo chafurdo na vida do maranhense.

Não consigo ficar passivo diante da difícil realidade social que enfrenta o nosso lastimável torrão maranhense. São problemas de toda ordem, e, diga-se de passagem, seculares; parecem impossíveis serem resolvidos. Há uma tremenda arquitetura ideológica acobertando a estrutura dominante no poder como extensão da sua residência e que ninguém tem passe-livre para adentrar em seu interior e dizer uma palavra de esperança e exprimir seu sentimento mais intimo e puro; é como se o aparelho de estado fosse uma propriedade privada com uma única finalidade: beneficiar a família privilegiada do grande Kalifa das arábias maranhense.

É retumbante o modus operandi  da moderníssima arte de fazer política tendo o grande Kalifa indumentário das arábias maranhense como maior símbolo do reacionarismo na atualidade e, assim mesmo, consegue se manter encravado no centro do poder ditando com mão de ferro a política da concentração econômica e do grande  concerto político. A verdade é que o concerto político é sempre o mesmo, não há uma mudança significativa e os bajuladores – que lambem os seus pés e beijam suas mãos sujas -, também, são sempre os mesmos; mesmo sabendo que estarão disseminando um discurso mentiroso e ofensivo ao povo, mas eles não se envergonham disso ou, se se envergonham não dão demonstração clara disso.

Mas é como Marx disse: “o cérebro dos mortos oprime os dos vivos” e estes, por sua vez, reproduzem as mesmas coisas e as mesmas falas daqueles pertencentes a uma geração passada, para impressionar os de baixo. Isso é uma fascinante orgia da decadência moral e ética da burguesia maranhense. Limitada e fragilidade em seu obstinado mundo da riqueza material aos poucos percebe que o grande fascínio que outrora revelava para a grande massa oprimida em seus pomposos discursos de transformação da realidade do tipo ‘liberdade’, ‘igualdade’, ‘fraternidade’ já não tem mais tanto poder de sedução e encantamento perante a opinião pública e, então, parte para o viés mais sórdido: a violação da cidadania dos deserdados. Apelam para o ato mais ignóbil gerado pela humanidade desde o principio da existência terrestre: o suborno e a corrupção.

Engraçado como a elite e, particularmente, os seus abobalhados pensadores enriquecem o mundo da cultura retratando e pincelando com apurado e invejável pormenor a vida de quem consegue vencer os obstáculos postos pela padronização seletiva dos “reconhecidamente capazes intelectualmente” (da estirpe de FHC, o notável e príncipe dos sociólogos cujas narrativas esquecidas se tornou mercadejador de si mesmo) de governar a suprema corte brasileira.

Obviamente, faço referencia ao ex-presidente Lula que, recentemente, foi objeto de crítica pelo não menos notável pensador e crítico ardoroso da esquerda, representando o pensamento conservador nas páginas da mais poderosa revista do país a VEJA, Diogo Mainardi, o grande pugilista teórico idealizou uma grande caça ao Lula e, como prêmio batizou seu invocado livreto de “Lula a minha anta”. Incrível como ele tentou a todo custo despersonalizar e desqualificar o governo do PT e de Lula. O seu projeto intelectual não teve o efeito desejado, pois, a história não seria a história das ideias e projetos e, sim, a das acusações ridículas; como resultado o seu livro tornou-se uma hilária piada.

Não obteve o sucesso esperado, ou, tornar-se o grande best-seller tupiniquim. Mas, mediante essa ‘genial’ iniciativa resolvi prestar-lhe uma honrosa homenagem parodiando-o com um sugestivo artigo para criticar um agente político em nosso estado. Espero assim, fazer jus ao seu hercúleo trabalho intelectual e menos tributário a compensar horas para lê-lo na integra.

Primeiro ponto que desejo frisar é: a nossa anta longe de simbolizar uma esperança concreta é semelhante à fome, só de pensar em seu nome dá uma imensa agonia e dor

Não suportamos mais a incrédula voz sarcástica de nossa anta, parece que deseja abocanhar tudo para si, sem ao menos considerar o seu séquito de seguidores pés-rapados e principalmente o ‘povinho iletrado’ e ‘alienado’. A fome se lhe apresenta ferozmente; induzindo-a a prática de delitos de toda ordem na ordem burguesa estabelecida. Oh grande Maranhão, torrão de nomes e ícones da cultura e da política, do teatro e da poesia, não nos envergonhe mais com seus ácidos e cretinos indicadores negativos no campo da ciência educacional, econômica e, sobretudo social (IDH, por exemplo, o pior dos piores… BA!).

A nossa anta diferentemente da sua Mainardi, não se conforma com a situação originada por seu próprio modo e estilo de governar para poucos e com uma especialidade: a mentira glamourosa. Ela gosta de trabalhar veja o slogan de seu domínio político: “governo do Maranhão de volta ao trabalho”. Isto, logo após a derrubada pelo judiciário (STF) do legitimo governante deste estado Dr. Jackson Lago.

Não é mais tolerável a permanência desse modelo encharcado pela devassidão e pela ignomínia do uso incorreto das secretarias e dos recursos financeiros para proteger e fortalecer seus apadrinhados políticos na perspectiva de continuar o mandonismo hipócrita e destruidor de esperanças.

Eu acredito copiosamente na mudança, numa perspectiva diferente e real de governo democrático e popular, sob a égide da transparência e da decência administrativa. Que nossa anta se revista de vergonha e retorne para seu lar e tranque-se em seu local de descanso com seu belíssimo e importado baby doll para sempre. Por outro Maranhão!

6 Responses

  1. Caro Che Guevara de Shopping Center, não se esqueça que o teu PT faz parte do Governo Roseana Sarney, portanto, também responsável pelo que acontece no Estado, inclusive deve indicar o vice na chapa do Luís Fernando, caso este realmente viabilize sua candidatura. Washington Macaxeira abriu mão do cargo de vice em troca de uma indicação ao cargo de conselheiro do TCE, puro fisiologismo, um projeto meramente pessoal. A verdade é que o PT do Maranhão agora é apenas uma legenda de aluguel no bolso da sarneyzada, vive de carguinhos na máquina pública, e como ninguém quer perder a mamata, apoiam e aplaudem essa “política” nefasta que aí está. Tenho dito!

    1. Caro Primo do Zé Matraca, aprendeste a lição direitinho. Reforçaste tudo que afirmei no texto anterior. Em relação ao apoio do PT ao Kalifa das árabias maranhense, nunca compactuei e nem compactuarei. Resolutamente, sou antisarney desde sempre. Não sou culpado pela aliança entre o PT e O PMDB. Quem realizou essas alianças esporádicas não fomos nós mas, sim, os membros do Diretório Estadual e Nacional. Portanto, estou isento de quaisquer acusação dessa natureza. Aprendei a avaliar com mais critério e coerência os processos políticos.

  2. Esse rapaz já fez política com o FC Oliveira, com o Zito e com Antonio Joaquim, todos aliados do Sarney.Foi um dos piores secretários de educação que Codó já teve, pois que fazia algo na secretaria era Cicero de Sousa, Ronaldo,Zuca e Rosina.

    Agora vem com essas teses mirabolantes. Só o Acélio mesmo para dar espaço a essa redação enfadonha.

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