Codó tem 69 agentes de combate às endemias, com carga horária de 40 horas semanais de trabalho. Jean dos Reis é um deles e explica o cotidiano da profissão.
“ A gente desenvolve um trabalho muito eficiente em dengue, Calazar e Malária, entendeu? (…) a princípio a gente faz um trabalho de visita e de conscientização, entendeu?, logo após a gente vem executando um trabalho na prática”, disse
Rosilda Pereira é vice-presidente do Sindicato que defende 274 agentes comunitários de saúde que atuam no município. Duas categorias que se tornaram, recentemente, alvo de uma lei federal.
Foi sancionada este mês a lei que estabelece piso salarial de R$ 1.104,00 para agentes de combate à endemias e agentes comunitários de saúde. Que vantagens isso trouxe às duas categorias foi que buscamos saber ouvindo, sobretudo, as lideranças das duas categorias.
Para a turma de endemias, quase nada de vantagem. Quem é da dengue já ganha R$ 1.100,00 e os demais recebem apenas R$ 14,00 a menos que o piso estabelecido em lei, explica o diretor regional do sindicato, Erones Oliveira.
Ocorre que todas as vantagens adicionais hoje recebidas partem de um salário base de R$ 950,00. O próximo passo deles é conversar com o prefeito da cidade para que tais adicionais partam do valor do piso nacional.
“Mesmo que tenha um acréscimo dos guardas de endemias com este acréscimo do piso salarial até onde eu tava olhando, com o valor que o Governo Federal repassa ainda não mexer nenhum centavo do orçamento do município, do dinheiro público melhor dizendo”, garantiu Erones
ACS
Os agentes comunitários de saúde codoenses já ganham R$ 1.014, exatamente, desde o inicio deste ano.
A preocupação deles, e da outra categoria também, é com os vetos da presidente à lei que eliminou, por exemplo, a possibilidade de reajuste do piso anualmente como ocorre com o salário mínimo, além de outras vantagens.
“A lei sancionada não assegurou o prazo de questão de reajuste, não assegurou a insalubridade da categoria e isso pra nós é prejuízo é fruto de mais uma briga, de mais uma luta a nível nacional pra essa categoria que, infelizmente, quando consegue uma coisa, essa é a sensação que nós temos, é que damos dois passos pra frente e um pra trás”, Afirmou Rosilda Pereira
DINHEIRO PARA PAGAMENTO
O municípios de Codó recebe do Fundo Nacional de Saúde exatamente R$ 96.326,12 para pagamento dos 69 agentes de combate às endemias. Em relação aos agentes comunitários de saúde a verba mensal assegurada é de R$ 277.836,00.
Nós estivemos com o secretário de saúde, Ricardo Torres. Ele informou que ainda precisa estudar melhor a lei do piso para se posicionar a respeito das mudanças salariais das duas categorias em Codó.
4 comentários sobre “Aprovação de piso nacional traz poucas mudanças para agentes de saúde de Codó”
Quando é que vamos ver as Administrações Municipais tratarem bem os Agentes de Saúde?
Esses agentes nem concurso fizeram, estão reclamando de que mesmo.
Corrigindo os agentes de edemias.
Se tiver efetivamente esse aumento, agora é que os agentes vão se acabar de torá cachaça.