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Getúlio Vargas em Codó
Getúlio Vargas em Codó

Este artigo é uma singela homenagem ao maior escritor codoense, João Batista Machado, nascido em São Miguel, em 25 de junho de 1925.

Dediquei-me a ler as histórias não do FUNDO DO BAÚ (sua primeira obra literária publicada em 1999)  mas as histórias  de O IMAGINÁRIO CODOENSE, livro de 204 páginas, lançado em 2011, e percebi o real valor deste historiador nato, que escreve com a riqueza de detalhes que só é dada aos sábios, motivo pelo qual  recomendo seus livros.

Foi lendo ‘Revolução de 30 – Causas – Reflexos em Codó’, que descobri, prazerosamente, que o nosso revolucionário ex-presidente da República do Brasil, Getúlio Dorneles Vargas,  escreveu sobre nosso município num diário que costumava alimentar com suas próprias palavras e sensações, hábito  que lhe dava certo prazer.

“Se todas as pessoas anotassem diariamente no caderno seus juízos, pensamentos, motivos de ação e as principais ocorrências em que foram parte, muitos, a quem um destino singular impeliu, poderiam igualar as maravilhosas fantasias descritas no livros de aventuras dos escritores da mais rica fantasia imaginativa”, escreveu Vargas em 03 de outubro de 1930.

Getúlio governou o Brasil em dois períodos. O primeiro  durou 15 anos ininterruptos, de 1930 à 1945. Entre 1930 e 1934 foi chefe do Governo Provisório, de 1934 à 1937 foi eleito presidente da República pela Assembleia Nacional Constituinte de 1934. De 1937 à 1945 permaneceu no poder como presidente-ditador enquanto durou o chamado Estado Novo.

Ao lado de João Batista Machado e estudantes da Escola Ribamar Carvalho
Ao lado de João Batista Machado e estudantes da Escola Ribamar Carvalho

O segundo período começou em janeiro de 1951, quando ele foi eleito presidente pelo voto direto, ficando como tal até 24 de agosto de 1954 quando suicidou-se,  e, ao seu estilo, deixou  a famosa ‘Carta Testamento”.

Pois bem, conta-nos o célebre João Batista Machado, que após vencer a Revolução Constitucionalista, em 1932, Getúlio Vargas resolveu viajar pelo Brasil a bordo do navio Almirante Jaceguai. Viajou por vários Estados da federação e foi ao chegar na capital cearense que, descansando,  anotou, entre os dias 22 e 24 de setembro daquele ano, suas impressões sobre o Maranhão e  Codó.

“No segundo [dia], chegado ao Maranhão, redução do programa – visita aos leprosos, ao quartel etc…Impressão geral desoladora, apresenta-me uma exposição desalentadora da situação financeira e econômica do Estado. À  noite, embarcamos para Teresina, na estrada de São Luís-Teresina. Viagem má, calor, poeira. Acompanhou-nos o interventor maranhense. FIZEMOS LANCHE EM CODÓ  e almoçamos em Caxias”,  escreveu o então chefe do Governo Provisório Brasileiro.

Vale ressaltar que o presidente Afonso Pena, em 1900, também passou por Codó. Luís Inácio Lula da Silva também esteve, mas ainda era um metalúrgico sindicalista que queria chegar à presidência.

São fragmentos  importantes da nossa história que são coletados por pessoas que merecem todas as honras possíveis, dado a relevância de seu trabalho, gente como o escritor João Batista Machado, que nos presenteias com suas histórias, para sempre disponíveis, agora também  no livro O IMAGINÁRIO CODOENSE.

Acélio Trindade / 05 de janeiro de 2014, ESPECIAL para O JORNAL

6 comentários sobre “ARTIGO – O que GETÚLIO VARGAS escreveu sobre Codó”

  1. Parabéns Acélio pelo texto. Ele mostrar e relata uma pagina da nossa História. Também estou lendo o livro O IMAGINÁRIO CODOENSE e sempre que posso vou na residência do seu João conversar e aprender sobre Codó, já que ele tem outros livros para ser publicados.

  2. Parabéns Acélio pelo texto. Ele mostrar e relata uma pagina da nossa História. Também estou lendo o livro O IMAGINÁRIO CODOENSE e sempre que posso vou à residência do seu João conversar e aprender sobre Codó, já que ele tem outros livros para ser publicados.

  3. Acélio, companheiro jurista, tenho registro fotográfico da passagem do ex-presidente Lula por nossa querida Codó, se assim o quiser, posso disponibilizá-lo. Parabéns pelo artigo, gostaria de saber mais informações acerca das obras que abordam a história de Codó, solicito,para tanto, que me envie email. Desde já agradeço, forte abraço.

  4. Pingback: A Revolução de 1930 | somentehistoria

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