
A homenagem, realizada na última sexta-feira (10) foi organizada pelo juiz da Vara de Execuções Penais, Dr. Cândido José Martins de Oliveira, para mães que possuem filhos presos em Codó. As convidadas puderam acompanhar apresentações culturais como a do Ministério da Dança Kairós, da Igreja Batista da Graça.
Elas também tomaram café da manhã e até receberam lembranças.
“Me senti homenageada porque sou uma mãe assim muito sofredora, gosto de cuidar de meus filhos, ficar sem ele assim eu fico triste, gostaria de ele tá aqui junto comigo…GOSTEI DA HOMENAGEM? Gostei, muito bom”, respondeu Maria Dalva Oliveira
Já dona Irene Leal Garrido sentiu como se tivesse sito homenageada pelo próprio filho, atualmente detido.

“DE CERTA FORMA A SENHORA SE SENTIU HOMENAGEADA POR ELE, SEU FILHO? senti, se não fosse ele eu não estaria aqui, né, me senti muito feliz…TÁ CONTENTE? Tô”, afirmou
EMOÇÃO E LÁGRIMAS
Dona Raimunda Nonata Cabral não segurou as lágrimas ao pensar no filho de 23 anos, há 9 meses preso por suspeita de tráfico. Ela compareceu ao salão do Júri, onde o evento ocorreu, a pedido dele e não se arrependeu.

“é muito triste, é muito ruim, é uma dor muito grande que a mãe sente (…) eu gostei demais, obrigado, né, mãe a senhora vai, esse convite aqui pra senhora, eu não posso ir, mas a senhora vai, tá bom meu filho, obrigado, eu vou”, disse
A homenagem também contou com a presença do pastor, Silas Henrique, que evangeliza há quase dois anos na carceragem de Codó.
“Isso é muito importante, essas mães que passam todo um sofrimento, com seus filhos presos, então é um momento que foi louvável e eu peço à Deus que outros juízes possam tomar também essa atitude”, garantiu pastor Silas
O juiz de Execuções Penais sentiu-se satisfeito com o resultado da iniciativa porque, entre outros motivos, o objetivo foi alcançado.
“O objetivo principal era pra conversar e fazer essa homenagem às mães das pessoas que estão presas que, por conta disso, estão privados do direito de ir e vir e não podem prestar estas homenagens que todo mundo faz à suas mães”, concluiu Dr. Cândido