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Grávida de um mês do primeiro filho Francisca Nayara Nascimento Salazar Cunha procurou o posto de saúde Santa Rita, na rua César Brandão,  para iniciar o pré-natal no dia 5 de dezembro deste ano.

Naquele dia fora convencida a realizar um teste rápido de HIV pois acontecia na unidade uma campanha relacionada ao tema AIDS. De 53 exames  feitos só um deu positivo, o dela. Surpresa e apavorada, Nayara pediu a contraprova,  um direito previsto para casos assim.

 “Era um dia de campanha já que vocês estão tão bem preparados e capacitados deveria ter um exame de outro laboratório pra fazer a contraprova, ela, simplesmente, fez um exame, que isso não é o protocolo, o protocolo é você fazer dois exames se um dá positivo você faz outro pra ter a certeza, ela fez só um exame e deixou eu ir pra casa naquela dúvida, naquela angustia”, disse

O resultado positivo pra HIV abalou toda a família que tratou de submeter Nayara à mais 3 exames, este na rede particular e mais dois no Centro de Testagem e Aconselhamento  (CTA), na rede pública municipal. Todos deram negativos para o vírus.

 “Nós fizemos lá no CTA dois tipos de exames de teste rápido, os dois deram negativos então eu fiz 4 exames de HIV, só o dela, que foi no dia da campanha que deu positivo. Nós acreditamos que o exame foi trocado e ela não aceitou”, frisou a universitária.

OUVIMOS A ENFERMEIRA

A denunciante se refere à enfermeira Natécya Oliveira que fomos  ouvir no posto de saúde onde tudo aconteceu. Ela pediu para não ser filmada, mas respondeu à tudo que lhe foi perguntado mostrando documentos correspondentes.

A enfermeira afirmou que não há nenhuma possibilidade do exame ter sido trocado porque ela mesma supervisionou o teste. Disse que o único erro que ver no caso é que o posto não tinha disponível material para um segundo teste naquele dia (05/12).

Natécya disse estar se sentindo constrangida moralmente, que já registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia (B.O. nº 1752/2018) e que levará Nayara à Justiça por Calúnia, Injúria, Difamação e por desacato à funcionário público no exercício da função.

NAYARA VAI À JUSTIÇA

Nayara também vai à Justiça contra a enfermeira que realizou o teste errado porque, entre outros motivos, acha que por muito pouco não perdeu a gestação tamanho foi o sufoco emocional que viveu sem sequer ter recebido um pedido de desculpas.

“Eu não irei encerrar o caso, já fiz uma denúncia na ouvidoria, na secretaria de saúde e pretendo ir adiante…PROCURAR UMA REPARAÇÃO MORAL? Uma reparação moral (…) eu fiquei muito abalada, constrangida e tÔ sofrendo até hoje, até hoje aquela angústia que eu passei eu continuo sentindo”, disse.

OUVIMOS O SECRETÁRIO DE SAÚDE

O Secretário de Saúde, Suelson Sales, explicou que todo e qualquer resultado envolvendo HIV só pode ser apresentado ao paciente quando feito a contraprova pedindo pra repetir o exame ou fazendo um procedimento chamado de carga viral. Disse que será aberto um procedimento administrativo (sindicância) para apurar se houve ou não erro no atendimento por parte da enfermeira Natécya  S. Barros Oliveira.

“Nós tomamos conhecimento verbal, mas chegou em minhas mãos uma reclamação da ouvidoria. O que nós já estamos fazendo, primeiro que toda e qualquer resultado de exame envolvendo a questão de HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis o resultado pro paciente ele só pode apresentando quando feito a contraprova ou pedido pra repetir o resultado do exame ou fazendo um procedimento que nós chamamos de carga viral, aí sim dando positivo ou negativo que se divulga ao paciente. Se isso foi feito de forma atropelada nós estaremos apurando em procedimento administrativo já providenciado para  que sejam apuradas as ilegalidades se houveram e admitidas as penalidades para quem cometeu possíveis irregularidades, essa é a posição da secretaria de Saúde”, disse o secretário

5 comentários sobre “CONSTRANGIMENTO: Universitária denuncia exame de HIV errado feito em posto de saúde de Codó”

  1. MUITO ENGRAÇADO A ENFERMEIRA COMETE O ERRO AINDA VAI PROCESSAR A PACIENTE POR SER CONSTRANGIDA E MORALMENTE E POR DESACATO A FUNCIONÁRIO PÚBLICO SÓ O QUE FALTAVA MESMO,

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