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Na porta do Ministério Público gritando por seus direitos
Na porta do Ministério Público gritando por seus direitos

Professores de Coroatá foram as ruas ontem (22) mostrar indignação com os problemas que veem enfrentando, segundo os próprios, desde o início da administração da prefeita, Tereza Murad.

Em entrevista ao blog, o coordenador do núcleo do SIMPROESEMMA na cidade, professor Celso Soares, começou falando do fim do Plano de Carreira e Remuneração.

“Hoje nós estamos aqui fazendo uma reivindicação por conta de vários problemas que estão acontecendo na Educação, um deles é o Plano de Carreira e Remuneração. Desde o início do ano a prefeita ao entrar, com alguns vereadores, revogou nosso plano, um plano que estava totalmente aprovado, contemplava vários direitos, inclusive as gratificações aos professores da sede e da zona rural”, disse

SEM ACORDO

A luta pelo retorno dos direitos já conquistados não é de hoje. Há cerca de um mês a prefeitura mandou representante para uma reunião no Ministério Público, mas naquele dia não houve qualquer acordo, nem mesmo um Termo de Ajustamento de Conduta fora assinado.

“Não houve acordo, o próprio procurador do município deixou claro que não vão convocar os excedentes, que não vão cumprir com as 16 horas nesse momento porque eles pretendem apenas no próximo ano cumprir com a lei do piso, mas nós passamos o ano inteiro trabalhando, sendo explorados”, reclamou

SÓ SOPÃO

Os educadores também cobraram ontem um ressarcimento de horas extras trabalhadas num contraturno criado no início de 2013, depois abandonado pelo governo municipal, e até melhorias na qualidade do transporte escolar (que, lamentavelmente,  ainda é feito em paus de arara) e  da merenda escolar que vem sendo servida.

Segundo denúncias feitas em alto e bom tom na manifestação de ontem, os alunos de  Coroatá não aguentam mais arroz e sopa.

“Nós  também cobramos o ressarcimento pelas horas extras no valor de R$ 2.500,00, estamos cobrando a merenda de qualidade porque a merenda é só sopa e arroz, arroz e sopa todo dia nossos alunos  não aguentam mais. Os municípios circunvizinhos estão cumprindo com a lei do piso, tem um dia para planejar e em Coroatá, desde o início do ano, nós não temos um dia para planejar”, denunciou Celso Soares

AUDIÊNCIA PÚBLICA

Com o barulho que fizeram no portão da Secretaria de Educação e dentro do prédio do Ministério Público conseguiram com que o promotor Samaroni marcasse a data de uma audiência pública onde todos os problemas serão discutidos e expostos.

Tal audiência ficou marcada para o dia 26 de novembro e será realizada no auditório do Fórum da cidade.

Estive na Secretaria de Educação para entrevistar o secretário responsável pela pasta, mas a atendente nos informou que ele não estava presente.

One Response

  1. Pense num governo fraco esse de coroata, ate o minino do foto parece que tem mais moral como gestor. Seu prefeito e secretario de estado sempre se posicionou contra a realização de concurso, uma vez que quer usar funcionários contratados como fontes segura de votos. Por isso toda essa humilhação para com os professores e demais categorias de funcionários públicos. No quesito humilhaçao e propaganda enganosa eles sao especialista Enquanto isso a cidade esta entregue ao caus: buraqueira, transito, insegurança, educação e falta de planejamento.

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