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Em entrevista à rádio web blogdoacelio o sócio-fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Codó, Wildelano José de Sousa Lima, revelou sua intenção de provocar o Poder Legislativo no sentido de garantir uma verba para o TAMBOR DE CRIOULA.

Wildelano José de Sousa Lima
Wildelano José de Sousa Lima

Conhecido por sua luta em favor da preservação da cultura codoense, músico de grande valor e formador de várias gerações, seu Wildelano comparou a verba que é dispensada para quadrilhas juninas e escolas de samba com a que dificilmente aparece para esta tradição afro-codoense.

Lembrou que, as vezes, é preciso sair pedindo para que o grupo de Codó viaje para apresentações gratuitas noutras cidades, quando uma verba garantiria menos transtornos nestas horas.

OUÇA A ENTREVISTA (Também disponível na rádio web).

Um comentário sobre “CULTURA: Wildelano Lima planeja pedir ajuda à Câmara para garantir verba ao Tambor de Crioula”

  1. Mestre Wildelano, um amante da música e da cultura popular, antes que apareça alguém para desqualificar a sua preocupação e a necessidade do apoio para o tambor de crioula Afro-Codó, me junto ao senhor na formulação do pedido e trago elementos que justificam a importância dessa manifestação cultural.

    Tambor de Crioula
    Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro desde 2007, o Tambor de Crioula é uma forma de expressão de matriz afro-brasileira que envolve dança circular, canto e percussão de tambores.

    Seu local de origem e ocorrência é o estado do Maranhão, existindo grupos em municípios do litoral e do interior.

    O Tambor de Crioula é uma forma de divertimento ou de pagamento de promessa a São Benedito (santo negro) e também a outros santos vinculados ao catolicismo tradicional, bem como a entidades cultuadas nos terreiros.

    Os grupos de Tambor de Crioula são formados pelas coreiras, nome dado às dançarinas, pelos tocadores e pelos cantadores, conduzidos pelo ritmo ininterrupto dos tambores e pela influência do canto, culminando na punga ou umbigada.

    A punga ou umbigada, parte principal da dança, é um movimento coreográfico no qual as coreiras, num gesto entendido como de saudação e convite, tocam o ventre uma das outras.

    Muito embora se aproxime de outras danças de umbigada existentes na África e no Brasil, somente no estado do Maranhão ela é conhecida por Tambor de Crioula.

    Não existe uma época fixa para os festejos do Tambor de Crioula, mas pode-se observar maior ocorrência no período do carnaval e durante as manifestações de bumba-boi, no final do mês de agosto.

    O Tambor de Crioula apresenta-se com três tambores, tocados com as mãos, por homens que se posicionam junto a um grupo de cantadores. Os integrantes se organizam em roda e a dança é executada pelas mulheres, cada uma entrando a seu tempo na roda para desenvolver a coreografia, que tem como ponto alto a punga.

    Os três tambores que compõem o conjunto instrumental são de madeira, afunilados e escavados, e cobertos com couro em uma das extremidades, presos com cravelhas e amarrados com corda ou couro.

    O canto se inicia com um solista que puxa palavras de improviso que se repetem por horas seguidas. A melodia é construída sobre as palavras, pronunciadas com um sotaque todo próprio, cheio de regionalismos e termos antigos, muitas vezes difíceis de entender por quem está de fora.

    Antigamente, as festas de Tambor de Crioula aconteciam de forma espontânea e o número de participantes não era fixo.

    O seu reconhecimento como importante expressão cultural se deu a partir da década de 1960, fazendo com que os grupos começassem a ficar mais organizados.
    Hoje, é necessário que os grupos de Tambor de Crioula tenham um registro jurídico e uma sede, que normalmente funciona na casa do “dono” do tambor.

    A capital do estado do Maranhão, São Luís, conta com aproximadamente 80 grupos oficialmente cadastrados e instituiu, desde o ano de 2004, através da Lei Municipal nº 4.349, a data de 21 de junho como dia do Tambor de Crioula e seus brincantes.

    FONTES CONSULTADAS:

    FERRETTI, Sergio. A punga resiste. Revista de História da Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro: n.40, p. 74-79, jan. 2009.
    MINISTÉRIO DA CULTURA. Os tambores da ilha. Brasília: IPHAN, 2006. Disponível em: . Acesso em: 28 jul. 2011.
    MINISTÉRIO DA CULTURA. Registro do Tambor de Crioula no Maranhão: Parecer técnico. Disponível em: . Acesso em: 28 jul. 2011.
    TAMBOR de Crioula (Foto neste texto). Disponível em: . Acesso em: 5 ago. 2011.

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