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Ruas do 17

Com a chegada da reportagem eles correm para tentar esconder um problema de décadas, o trabalho de crianças e adolescentes às margens da BR 316, na comunidade rural do km 17.

Além desse trabalho, o tráfego intenso na rodovia deixa alguns adultos preocupados.

Eu não acho correto não, até porque eles ficam nesse serviço, de repente um pneu pode explodir, até morre né, eu não acho correto, é muito perigoso”, afirmou a lavradora Maria José Gomes Cruz

PROBLEMA DE FAMÍLIA

Apesar das diversas intervenções do Conselho Tutelar, que inclui até visitas às casas destes garotos, nada mudou. Conversando com moradores do povoado distrital, que luta por emancipação política, se tem uma noção de por que as autoridades não conseguem resultados positivos contra esta atividade.

A maioria revela que precisa da ajuda financeira que vem do trabalho dos filhos.

Eles vivem aqui diariamente, daqui arrumam umas coisinhas pra eles levarem, pra ajudar, conheço dois aqui que não tem pai nem mãe, vice daqui pra sustentar a família”, revelou o lavrador AdãoLima de Oliveira

Outros dizem que, simplesmente, não conseguem controlá-los em casa. É o caso de seu Antonio Pereira com um neto de apenas 8 anos de idade.

“Menino de rua, costumado soltar ele na rua, né…E AQUI ELE NÃO OBEDECE? Não (…) o menino é rebelde mesmo, anda brigando com outros meninos…TÁ FORA DE CONTROLE? Ta, não tem quem segure mais ele não. QUE IDADE ELE TEM? 8 anos, SÓ? Só”, respondeu o avô

USANDO DROGAS

Todos estão matriculados na escola, alguns são inscritos em programas sociais do governo, mas não deixam a atividade.

Quem trabalha no posto fiscal afirma que, no mínimo, 30 circulam diariamente nesta área e revela um problema ainda mais grave, o uso de álcool e de outras drogas por crianças de adolescentes

O motorista, José Maurício Eduardo da Silva, trabalhador do ponto há 12 anos, afirma que já presenciou isso várias vezes e pede providências urgentes.

“Usam álcool, cerveja, cachaça mesmo eles usam aqui…DROGAS? drogas , já foi visto eles aqui atrás fumando maconha, aqui atrás…ALGO PRECISA SER FEITO? Pois é, cadê as autoridades?” indagou o motorista indignado

Nossa equipe esteve no Conselho Tutelar de Codó, na manhã desta quinta-feira, 30, mas estava fechado no momento. Segundo informações, os conselheiros estavam participando de um Seminário.

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