O radialista César Santos fez um breve relato sobre casos de agressão contra comunicadores codoenses no limite da dor pela perda irreparável do jornalista e blogueiro, Décio Sá, assassinado brutalmente ontem, 23, num restaurante da Av. Litorânea, em São Luís.
Entre os nomes de jornalistas e repórteres já agredidos em Codó o radialista, emocionado, lembrou de Alberto Barros, agredido por um deputado estadual, Djalma Siqueira (já falecido) agredido na rádio Eldorado na década de 80, Gilberto Muniz ( também já falecido, obrigado a comer jornal sob a mira de um revólver dentro de casa), Edmilson Filho ( na rádio Mirante AM), Robson Maia, Osvaldo Filho, o Maozinha, e o próprio César Santos em frente à Câmara e, posteiormente, na frente da prefeitura.
“Eu, César Santos já fui vítima duas vezes aqui em Codó, a primeira na frente da Câmara, a outra na frente da Prefeitura, na frente até mesmo de uma guarda municipal”, reclmou-se
AGRESSORES SÃO DE FAMÍLIAS POLÍTICAS
Todos os agressores são de famílias consideradas ‘tradicionais’ de Codó, políticas em sua maioria, gente que fez uso da própria força para vingar-se dos comunicadores. Pior é quie nem todos os casos receberam a punição devida da Justiça.
“Estamos correndo risco de vida porque para alguns não podemos falar a verdade, para alguns nós temos que fingir que somos mudos e fingir que somos cegos ou então morreremos, mas nós precisamos acreditar que nós temos um Deus e que este Deus está acima de tudo e de todos”, disse