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Alunos de escolas públicas (René Bayma, Mata Roma e PIBID do IFMA) e seus professores caminharam pelas ruas de Codó na manhã desta segunda-feira, 6, para chamar a atenção da sociedade sobre  trabalho escravo e por razões bem próximas de cada um, segundo o  professor Ribamar Melo,  gestor do René Bayma, colégio que criou o projeto  ‘ESCRAVO NEM PENSAR’.

 “Inclusive tem pessoas que tem pais, que tem parentes que estão sendo escravizados fora, corta de cana por exemplo, como a gente já tem mostrado em nossas plenárias, existe muito forte aqui no nordeste, Maranhão, sobretudo Codó e Timbiras, são as cidades que tem um grande número de pessoas em situação de trabalho escravo”, disse

PREOCUPANTE

A professora Maria das Graças Oliveira, do Mata Roma,  considera muito preocupante a situação que atinge um público específico, em sua maioria com baixa escolaridade e, por conta disso, sem oportunidade formal de emprego onde estão suas famílias.

 “É muito preocupante, porque são migrantes nós sabemos que tem muitos Ônibus clandestinos saindo e esses trabalhadores a maioria é analfabetos, tem quarta série e eles não são preparados, eles não têm formação. A escola, a educação em si, ela é o único caminho pra libertar”

Os alunos se envolveram, passaram a entender melhor aqueles que se submetem. Andrea Lopes vê que o medo ainda mantém muita gente presa ao silêncio, reféns.

 “Assim, muitas das vezes por medo, então eles ficam calados, entendeu, sem poder se revelar”, sustentou

ESCRAVIDÃO MODERNA

Eles também  ampliaram o conhecimento que tinham a respeito das formas modernas de escravidão, como demonstrou David da Silva.

 “A escravidão não está só no trabalho escravo, na roça, noutros lugares, mas também está nas grandes empresas no trabalho contemporâneo, as vezes uma pessoa trabalha muito pra ganhar pouco e isso é errado, essa é a principal razão para estarmos aqui mostrando pra cidade que isso é errado”

O projeto segue até o dia 16 deste mês no René Bayma.

 “e é sobre isso que a escola está se empenhando a motivar os alunos a ter uma nova visão de vida, uma nova visão de trabalho, por quê? Porque o trabalho escravo ele fere a liberdade”, afirmou Lourival Filho

 “Dia 16 é a culminância lá no Centro de ENSINO René Bayma onde a gente vai apresentar os cartazes, enfim, outras atividades que já fizemos no processo que culminou com este projeto Escravo, nem Pensar”, concluiu o diretor Ribamar Melo

Um comentário sobre “Escola René Bayma realiza caminhada do projeto ‘Escravo, nem pensar’”

  1. Bom dia!
    Esclarecimento: O projeto Escravo, nem pensar! é fruto do trabalho da ONG Repórter Brasil,em parceria com a Secretaria de Estado de Educação.
    As escolas desenvolvem o projeto a partir das formações continuadas realizadas pelos técnicos de acompanhamento pedagógico da Unidade Regional de Educação de Codó.
    O projeto Escravo, nem pensar! está sendo implementado em 7 (sete) Regionais de Educação: Açailândia, Balsas, Codó, Imperatriz,São João dos Patos e São Luís. O critério para definição das URE’s participantes é o alto índice de migração de trabalhadores para o trabalho em condições análogas a de escravo dos municípios que integram essas URE’s

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