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Lobão Filho
Lobão Filho

A corrida para o Palácio dos Leões teve iniciada quarta-feira uma etapa decisiva para os dois candidatos que efetivamente estão na briga pelo cargo de governador: o ex-deputado federal comunista Flávio Dino e o senador peemedebista Lobão Filho. Candidato há pelo menos cinco anos – disputou em 2010 e perdeu logo no 1º turno para a governadora Roseana Sarney (PMDB) -, o comunista Flávio Dino amarrou, naquele dia toda a base de apoio político que poderia reunir.

A partir de agora, ele dificilmente agregará algum partido de peso ou liderança política expressiva ao grupo que conseguiu articular. Corre o risco de perder o apoio do PDT, se continuar negando participação do partido na chapa majoritária. Terá, a partir de agora, de provar que esse cacife político é suficiente para embalar sua candidatura. O peemedebista Lobão Filho entrou na disputa já cacifado politicamente, por pertencer a um grupo cuja unidade é centrada na liderança inconteste da governadora Roseana S

Flávio Dino
Flávio Dino

arney e que tem o PMDB como o carro-chefe.

Sua tarefa de candidato agora é transformar esse cacife político em força eleitoral. E é esse trabalho que ele já iniciou e que até sexta-feira já havia alcançado mais de uma centena de prefeitos, por meio de uma intensa agenda de contatos. Certamente chegará às convenções com essa base política mobilizada, porque as lideranças do seu grupo estão empenhadas na construção dessa aliança.

Nesse cenário, é claramente visível que a disputa está com uma candidatura já consolidada, mas com suporte político limitado e batendo no limite de uma situação eleitoral alcançada quando flanava sem adversário. E outra em consolidação no leito de uma base política muito forte, com um candidato determinado e com todas as condições para encarar o adversário e o eleitorado, pedir votos e receber resposta positiva. As pesquisas que serão feitas no início de junho mostrarão os rumos da disputa. Vale aguardar.

Cenário claro

No plano nacional, o peemedebista Lobão Filho tem uma posição política muito bem definida, apoiando abertamente o projeto de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Já o comunista joga até aqui com o tucano Aécio Neves e ali com o socialista Eduardo Campos. Dino incorpora, assim, o projeto comum dos adversários contra a reeleição da presidente Dilma.

Chegando

Pesquisas internas realizadas pelo instituto piauiense DataMérita aumentam o entusiasmo do pemedebista Lobão Filho. A simples divulgação do seu nome como candidato – há menos de um mês em pré-campanha – mostra-o bem próximo do comunista Flávio Dino em Codó e em Caxias. E Lobão Filho ressalta, animado: “E só estamos iniciando a campanha, ainda sem nenhuma estrutura montada”.

Sem argumentos

Surpresos com o desempenho do peemedebista Lobão Filho, seus adversários tentam desqualificar os levantamentos com um argumento tosco: o de que o eleitor confunde o nome de Lobão Filho com o do pai, ministro Lobão. Esse raciocínio coloca o eleitor num nível de alienação só entendido pela própria oposição. Até porque nenhum eleitor, no Maranhão inteiro, tem dúvida hoje de que Lobão, o filho, é o candidato a governador do PMDB.

Complicado I

Até os próprios aliados oposicionistas suspeitam da fragilidade política e eleitoral da candidatura do vice-prefeito Roberto Rocha (PSB) ao Senado. Rocha não conseguiu superar os índices do tucano João Castelo – mesmo sem este ser candidato – e agora foi superado pelos pré-candidatos do PMDB. Em todas as pesquisas encomendadas pela oposição, Rocha fica atrás de Gastão Vieira e Arnaldo Melo.

Complicado II

Apontado como o “articulador” da oposição, Roberto Rocha não consegue convencer seus próprios aliados de que sua candidatura é cem por cento viável. Segundo fontes oposicionistas, ele reclama de isolamento e de tratamento inadequado dos aliados do PCdoB e do próprio PSB. Para as mesmas fontes, o vice-prefeito tem fama de não contribuir para mudar esse cenário.

Em campanha

Os dois pré-candidatos do PMDB ao Senado, o deputado estadual Arnaldo Melo e o deputado federal Gastão Vieira, cumprem sem problemas a orientação de Lobão Filho para a escolha do candidato a senador. Se movimentam em todas as regiões do estado em busca de suporte político e eleitoral. A escolha será feita por meio de uma pesquisa a ser realizada em duas semanas.

Avançando

Com um pé nas articulações e outro na estrada atrás de voto, o deputado Roberto Costa (PMDB) diz como vê a candidatura do senador Lobão Filho no momento. – Já ganhou peso político e agora começa a ganhar densidade no eleitorado. Ele mexeu mesmo com a situação. O clima agora é outro – diz. Em tempo: Costa passou os últimos cinco dias percorrendo a região do Médio Mearim.

Coluna Estado Maior/Jornal O Estado do MA (04.05.2014)

7 comentários sobre “ESTADO MAIOR: Os cacifes de Dino e Lobão Filho”

  1. os dois políticos só são rivais aqui no estado a nível nacional todos são apoiados pela presidente Dilma, dizer que a Dilma apoia só o lobão filho é jogar sujo pra tentar derrubar o Flavio dino alias o que esse grupo do Sarney sabe é jogar sujo.

  2. De um lado está o povo que clama por mudanças e 35% de ante-Sarney, do outro está a classe política viciada e a maquina do estado a serviço da candidatura burguesa. Se for para o segundo turno Dino ganha as eleições, muitos prefeitos abandonarão a barca dos Sarneys de olho nas oportunidades do novo governo.

  3. Em Codó o povo vai dar um baile nos políticos, ninguém manda no voto de ninguém é por isso que ele é secreto, para dar o poder de liberdade de escolha. Vai dar Flavio Dino ele é mais preparado, o outro candidato é objeto de manobra.

  4. OS CANDIDATOS AO SENADO SÃO TODOS FRACOS TANTOS OS DE OPOSIÇÃO QUANTO OS DE SITUAÇÃO, ACHO QUE AGORA SERIA A HORA DO BIRA DO PINDARÉ OU ATÉ MESMO DA ELIZIANE GAMA

  5. Coluna com problemas eu também tenho, apenas o meu problema é vertebral e a coluna do jornal Estado do Maranhão é eleitoral. Aqui, em Caxias, terra de Gonçalves Dias, os Coutinhos, juntos com o povão, darão 65% dos votos ao Flávio Dino. Na nosso vizinho município de Codó, tudo indica proporções idênticas à Caxias. Em Caxias e Codó, os pré candidatos estarão próximos se chegarem nas duas cidades ao mesmo tempo, aí ficarão, fisicamente, próximo um do outro. Não adianta o jornal continuar com essas reportagens. Gastão Vieira e Arnaldo Melo jamais encostarão no Roberto Rocha.
    COMPLICADO I: Afirmarem que Dino perdeu eleição em 2010 não significa nada.
    Roseana e Lobão não perderam para o Jackson Lago? E José Reinaldo, não foi o vencedor? Imaginem quando começar a campanha e for mostrado a outra face do Lobinho, aquela desconhecida por muitos eleitores. Vai ser uma queimação total e nenhum corpo de bombeiros conseguirá apagar.

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