Um casal que encontramos na rua Afonso Pena, centro, mora na zona rural. Mas quando chega o dia da vacinação dos filhos viaja 22 kms até a cidade para deixar o calendário de Erlane e Aline em dia.
“Pra proteger as crianças de doenças, né, tem que trazer pra ter a saúde delas em dia”, justificou o lavrador Francisco Soares ao blog
O problema é que nem todos os pais agem desta forma prejudicando o desempenho do município que não consegue atingir o mínimo de 95% da meta estabelecida para cada campanha.
O coordenador de Vigilância Epidemiológica, Sebastião Celso Portela, destacou que, sobretudo, as vacinas que precisam de três doses como a aplicada contra a Hepatite B e a Tetra Valente contra difiteria, tétano e coqueluche, não são completadas pelos pais ou responsáveis.
“a maioria das mães não, pra você ter uma ideia de 100 crianças vacinadas, 80% voltam pra uma segunda dose e 30 a 60% completam a terceira dose”, afirmou
CAMPANHA ZÉ GOTINHA
Desde agosto eles estão sendo estimulados a vacinar os filhos por meio de um sorteio de brinquedos e bicicletas chamado Show de prêmios do Zé Gotinha. A técnica em enfermagem, Dalva Dias, explicou os critérios de participação. Para ganhar o cupom é preciso está com a carteirinha sem qualquer falha.
“as vacinas são a anti-pólio que é paralisia infantil, sarampo, caxumba e rubéola, febre amarela, contra o rota vírus humano, pneumocócica, e meningocócica…tem que estar completo”, explicou
O estímulo tem funcionado. De olho também na premiação dona Anadete dos Santos compareceu ao posto do Codó Novo para vacinar o filho, com atraso de dois anos na carteira.
“É porque eu não morava aqui, aí eu deixei a carteirinha lá, meu marido foi e trouxe agora”, justificou
ADIADO
O sorteio seria realizado agora em dezembro, dia 16, mas foi adiado para 14 de janeiro, justamente, para dar mais tempo ainda aos retardatários.