Um macaco parou atrás das grades (de sua pequena gaiola) no pátio da 4ª Delegacia Regional de Codó esta semana.
A apreensão se deu no famoso troca-troca, do mercado central. Alguém, desavisado do risco, achou que o local poderia também ser ponto de negociação de animais silvestres. Um anônimo bateu aquele fio para 3661 1649 e o toque soou em um dos gabinetes dos três delegados que ali prestam serviço à comunidade.
Imediatamente os policiais civis bateram no local apreendendo o macaquinho e prendendo o sujeito, cujo nome não fora revelado, que tentava vendê-lo ou trocá-lo. O blogdoacelio perguntou ao delegado regional sobre a identidade e o que ocorreria ao preso, ouviu apenas “foi um TCO – Termo Circunstanciado de Ocorrência e ele já foi liberado”.
O TCO, explico, só é lavrado quando os delegados se encontram diante de crimes considerados “de menor potencial ofensivo” assim considerados aqueles cuja pena de reclusão ou detenção seja igual ou inferior a 2 anos.
Quanto ao macaco, este continua apreendido sob os cuidados de um preso de bom comportamento que também fica lá pelo pátio da delegacia, este, por sua vez, um humano mais humano, de verdade.