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Major Xavier, tenentes Maikon e Ricardo

As quatro cidades sob o comando da Nona Companhia Independente não tiveram o trabalho da Polícia Militar interrompido. Só em Codó, 154 policiais continuam atendendo, normalmente, as escalas de serviço e folga.

Por conta do posicionamento da 9ª Companhia Independente a pressão dos grevistas não tem sido pequena. Os militares daqui já foram visitados por comandos de greve da região.

Ontem, 29, foram visitados por grevistas de Caxias. O líder, cabo José Gonçalves de Lima, informou que o grupo de cerca de 20 militares veio a cidade para averiguar denúncias dos policiais codoenses que estariam se sentindo coagidos a ficarem de prontidão após o serviço normal.

“eu respeito a opinião do major Xavier, ele sabe disso, infelizmente, ele não pode também querer intimidar a tropa, porque coação, quem é passivo de coação é quem estar coagindo a tropa, e nós viemos aqui foi pacificar, trazer harmonia porque os nossos colegas não conhecem os direitos deles, só deveres”, disse De Lima

POSICIONAMENTO DURO

O comandante, major Jairo Xavier da Rocha, foi duro com aqueles que também queriam conquistar novos adeptos para o movimento considerado ilegal pelo Tribunal de Justiça do Maranhão.

Recebeu apenas o líder em seu gabinete e disse que ninguém sob seu comando está sendo coagido a nada. Sobre greve, disse que o fato de não aderirem tem a ver apenas com o compromisso militar com a sociedade.

informei que a muito tempo eu já conversei com a tropa informando a respeito da ilegalidade de tal movimento e que nós continuaremos a trabalhar e que, se por ventura, algum policial se insubordinar, ou vier a utilizar de artifícios para não trabalhar eu adotaria as providências legais”, disse ao blog

GREVE, SÓ NA FORÇA

O major descartou qualquer possibilidade de haver greve nas cidades de Codó, Timbiras, Coroatá e Peritoró. Afirmou que só cederá ao movimento por motivo de força maior que a dele, enquanto comandante, e, ainda assim, quem tentar suplantá-lo terá que enfrentar resistência.

“Só ocorrerá hipótese de Codó parar se formos suplantados por uma força maior e não haverá suplantação sem resistência, isso eu assino em Codó. Nós respeitamos as opiniões, esse é um debate que tem que ser tratado no campo filosófico e no campo das idéias e não instigando ou cometendo ilicitudes penais”, garantiu Xavier

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