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Manchas ocorrem, com frequência, devido a alergias ou pequenos desgastes na pele. Foi o que o analista de sistemas Gustavo Ribeiro, de 32 anos, pensou quando uma erupção vermelha apareceu em um dos seus joelhos. Antes de procurar ajuda médica, o maranhense passou numa Unidade Básica de Saúde, justamente enquanto ocorria a campanha de 2019 do Janeiro Roxo, organizada pelo Ministério da Saúde em todo o país para conscientizar a população acerca da hanseníase. Diagnosticado com a doença, Gustavo iniciou o tratamento já no primeiro mês do ano.

“O meu tratamento será durante um ano. E aí estou na primeira dosagem dos remédios para retornar para eles fazerem uma nova avaliação. O médico pediu, depois que ele me diagnosticou, que todos que têm convívio comigo próximo, principalmente pessoas da minha casa, que fossem também avaliados. E todos já foram ao posto de saúde, e já fizeram o diagnóstico, já fizeram a avaliação. E ninguém tem. Na família todos receberam bem. E no círculo de trabalho também, eu coordeno uma equipe com seis pessoas, e eu cheguei e comuniquei a eles e foi bem aceito“.

Gustavo foi informado pelo médico que o tratamento não vai alterar a sua rotina pessoal e que a infecção não deve acarretar em sequelas ou complicações mais sérias. Ele espera, além disso, que a mancha no joelho suma. Assim como o analista de sistemas, outras pessoas que contraem essa infecção podem ser curadas.

Um dos lugares do Brasil com o maior número de diagnósticos de novos casos por ano é justamente o Maranhão. A média anual é de 3 mil novas notificações. Apenas em 2018, o estado registrou 3.079 casos novos. A coordenadora do Programa de Hanseníase da Secretaria de Saúde do Maranhão, Maria Raimunda Mendonça, explica que, se não for tratada, a doença pode progredir para sintomas mais graves que os de Gustavo.

“À medida que a doença progride, a bactéria vai da pele até o nervo. Pode passar para o nervo perto do cotovelo ou um que passa no meio do braço. Pode ir para alguns nervos atrás dos olhos ou para as pernas. A complicação pode levar o paciente a ter diminuição de força nas mãos, nas pernas, nas pálpebras. Também pode perder sensibilidade na palma da mão e na planta do pé. Essa perda de sensibilidade e de forças vai progredindo”.

A boa notícia é que o tratamento e o acompanhamento da hanseníase são fornecidos no Brasil por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) em Unidades Básicas de Saúde e hospitais de referência. Já na primeira dose do tratamento, a transmissão da doença é interrompida. Não é preciso internação e o medicamento, depois da primeira dosagem, passa a ser administrado pelo próprio paciente. O tratamento leva à cura, apesar do preconceito atribuído à infecção. Por isso, o importante mesmo é ficar atento aos sinais do seu corpo. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, menores as chances de sequelas. Então, não esqueça: identificou, tratou, curou. Para mais informações acesse saúde.gov.br/hanseníase.

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