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O rebanho bovino de Codó  é de  85.032 animais. No mês  novembro, segunda etapa da  campanha contra a febre aftosa, menos de 40% deles foram vacinados.

A justificativa apresentada no escritório da Aged, onde a comprovação da vacina deve ser feita, é a de que os animais estão fracos por falta de comida. A estiagem prolongada afetou os pastos e os 1.093 criadores estão com medo de vacinar.

A chefe do escritório, que também é veterinária, Ana Raziza Verde Abas, explicou que a justificativa tem fundamento. Vacinar nas condições alegadas pela maioria não é recomendável.

 “Se o animal está debilitado seja por uma doença ou seja por um fator nutricional geralmente a gente não recomenda a aplicação da vacina porque ela não vai fazer o efeito que se espera (…) pelas condições que os criadores têm demonstrado aqui eles não tem condições de tomar essa vacina”, explicou

Como o problema é de todo o Maranhão, houve prorrogação e os criadores terão até 30 de dezembro para vacinarem contra a aftosa.

 “A gente espera que com a chegada da chuva o fator nutricional melhore um pouco e até o dia 30 (dezembro) a gente consiga vacinar todo o rebanho porque aí eu acredito que o prazo não seja mais prorrogado”, disse a veterinária

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