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Jornalista Carlos Matos
Jornalista Carlos Matos

O jornalista, Carlos Matos, 55 anos, foi encontrado morto na manhã deste domingo (26) num dos quartos do Hotel Janaina, onde hospedava-se sempre que vinha  à Codó a trabalho.

Um cheiro incômodo chamou  a atenção de funcionários da Pousada. Ao se dirigirem para o quarto onde estava o jornalista encontraram o corpo debruçado já sem vida. Este foi levado para o Hospital Geral Municipal onde passou por perícia médica para apurar as causas. Não há sinais de violência.

A hipótese mais provável é que Carlos, que subiu para seu quarto ontem (25) por volta das 8h da noite, sozinho,  tenha sofrido um infarto. Após a liberação do hospital, Matos será enterrado aqui mesmo em Codó ainda neste domingo dado ao estado do corpo.

Atualmente residia no bairro Vila Formosa, em Timon, onde dirigia uma emissora de rádio comunitária e publicava, semanalmente, o periódico O JORNAL na cidade de Codó que já estava na sua 41ª edição. Carlos morreu evangélico da Igreja Universal do Reino de Deus, não deixou filhos e não possui parentes no Maranhão, todos são de Manaus, Estado do AMAZONAS, onde nasceu.

Abaixo um breve histórico da vida e obra do jornalista publicado por este blog depois de seu último aniversário entre amigos na casa da Picanha realizado dia 29 de dezembro de 2013.

HISTÓRICO DO JORNALISTA

Carlos é natural de Manaus, capital do Estado Amazonas, onde iniciou sua vida de comunicador na  Rádio Baré. Seus primeiros passos, ainda aos 20 anos de idade,  foram  como repórter esportivo. Depois desta primeira experiência começou a estudar jornalismo pela Universidade do Amazonas (equivalente à federal daquele Estado) e, ao concluir, escreveu pela primeira vez para o JORNAL DO COMÉRCIO.

SUA CHEGADA AO MARANHÃO

Só então começa a sua história aqui no Estado do Maranhão quando fora transferido para a capital, São Luís, como jornalista do grupo Diário dos Associados que mantinha uma rede de jornais impressos, à época, no Norte e no Nordeste.

“Em Manaus eu já tive meus primeiros passos como locutor esportivo e, posteriormente, me formei  jornalista e comecei a trabalhar no Jornal do Comércio, lá em Manaus, era um jornal do Diário dos Associados e, com isso, eu consegui que eu fosse transferido para a cidade de São Luís, onde eu passei a trabalhar no jornal chamado A TRIBUNA, que pertencia ao Diário dos Associados, na época” contou ao blog

Seu talento como jovem jornalista o fez permanecer no Maranhão mesmo depois da extinção de seu vínculo com o Diário dos Associados. Carlos militou na TV Cidade (afiliada da então Rede Bandeirantes) e na rádio Timbira (rádio estatal do Maranhão).

“Com a extinção do jornal do Diário dos Associados eu passei a trabalhar em um jornal chamado O GUAPORÉ , jornal local de São Luís e eu passei a atuar como editar, posteriormente eu fui trabalhar numa TV chamada TV Cidade, filiada ao grupo Bandeirantes (atualmente Band)”, relatou

DA RÁDIO TIMBIRA À CODÓ

Ainda na TV Cidade São Luís  reencontrou Jonas Filho (que também é natural do Amazonas). Juntos trabalharam na rádio do Governo do Estado e no ano 2000, após cerca de 10 anos na capital maranhense,  ambos, no  fim do primeiro mandato do ex-prefeito, Ricardo Archer,  vieram para Codó.

“Foi quando fomos trabalha na rádio TIMBIRA (São Luís) eu na área de esporte e ele noticiarista diariamente, eu fazia somente nos fins de semana quando tinha jogo de futebol e com a vinda dele para Codó ele me convidou também pra vir prá cá. Foi no ano 2000, numa época dessa de final de ano (…) me lembro bem era uma véspera de natal”, frisou

NASCE ‘O JORNAL’

No ano seguinte à sua chegada à Codó (2001), Carlos Matos criou O JORNAL, periódico que está até hoje com edições semanais cobrindo os principais fatos de Codó e região. Depois de criar O Jornal, o jornalista, diferente de Jonas que ficou com os Archer, seguiu para o grupo da oposição comandado por Biné Figueiredo ganhando espaço na mídia televisiva do município com seu inesquecível MOMENTO SOCIAL.

“Fui tocado pela necessidade de se ter um jornal aqui na cidade de termos um jornal local e comecei a fazer O JORNAL, nessa época, como hoje em dia ele era semanal e acabei sendo convidado por Biné Figueiredo para ir trabalhar na TV Cidade onde nós tínhamos um programa chamado MOMENTO SOCIAL que foi o que me fez ter toda essa popularidade que, hoje em dia, graças à Deus, eu me orgulho de ter aqui na cidade de Codó’, afirmou

No ano seguinte à sua chegada à Codó (2001), Carlos Matos criou O JORNAL, periódico que está até hoje com edições semanais cobrindo os principais fatos de Codó e região. Depois de criar O Jornal, o jornalista, diferente de Jonas que ficou com os Archer, seguiu para o grupo da oposição comandado por Biné Figueiredo ganhando espaço na mídia televisiva do município com seu inesquecível MOMENTO SOCIAL.

“Fui tocado pela necessidade de se ter um jornal aqui na cidade de termos um jornal local e comecei a fazer O JORNAL, nessa época, como hoje em dia ele era semanal e acabei sendo convidado por Biné Figueiredo para ir trabalhar na TV Cidade onde nós tínhamos um programa chamado MOMENTO SOCIAL que foi o que me fez ter toda essa popularidade que, hoje em dia, graças à Deus, eu me orgulho de ter aqui na cidade de Codó’, afirmou

MUDANÇA EM 2004

Em 2004, Matos migrou para Timon onde reside até hoje. Seguindo seu inseparável faro de jornalista competente, que é sem a menor sombra de dúvidas, criou a rádio comunitária Planalto Formosa, isso após se tornar presidente da comunidade de moradores do bairro que leva o nome da emissora.

Atualmente das seis da manhã às 8h, Carlos comanda o programa de maior audiência de Timon, intitulado Bate-papo com Carlos Matos.

Lá em Timon, eu criei uma rádio chamada RÁDIO PLANALTO FORMOSA, eu me tornei presidente da associação dos moradores e com essa associação nós criamos a emissora de rádio que mantenho até hoje, tô, inclusive, tentando transformá-la numa rádio convencional, já tem o processo lá no Ministério das Comunicações, já que Timon não tem nenhum rádio convencional”

 “Esse programa todo tipo de assunto do policial ao social e o fundamento do programa é a entrevista porque se chama bate-papo com o Carlos Matos”, concluiu

ELE TINHA  NOVOS SONHOS

Com 55 anos bem vividos, Carlos hoje é evangélico, da denominação Universal do Reino de Deus, e está cheio de projetos pessoais que planeja executar antes que a terceira idade lhe bata a porta.

Um deles é transformar sua marca O JORNAL em um impresso diário.

“Eu quero colocar um jornal diário aqui na nossa cidade de Codó quero que O JORNAL se transforme num jornal diário para que nós possamos ter a notícia impressa, se Deus quiser 2014 me trará essa oportunidade de realizar esse sonho’, revelou com confiança nesta realização.

Ao nosso estimado amigo jornalista nossos desejos de toda sorte e saúde do mundo. Os maranhenses agradecem sua presença conosco e toda a sua contribuição como grande profissional que tens provado ser ao longo desta abençoada carreira muitas vezes, sabemos, incompreendida.

4 comentários sobre “Morre aos 55 anos jornalista Carlos Matos”

  1. O Município de Codó-MA e o Maranhão perde um grande profisional da Comunicação.

    Conheci o Jornalista Carlos Matos, ainda quando da sua chegada à Codó no ano de 2001, época em que o mesmo criou o períodico semanal o “JORNAL”, periódico que hoje está com edições semanais cobrindo os principais fatos de Codó e região.

    Quando ainda em 2001, Colaborei como Advogado com o Carlos Matos em algumas edições de o “jornal” como Textos e Opiniões na Aréa Jurídica e sei muito bem da sua competência. Acompanhei o seu trabalho em Codó, tanto no Jornalismo Impresso bem como no seu programa de televisão “MOMENTO SOCIAL”.

    Ao meu estimado amigo e grande jornalista Carlos Matos, familiares e amigos, os nossos sentimentos de pesar. Agradeçemos a sua presença e sua contribuição como profissional do jornalismo, em sua grande e abençoada carreira.

    Que tenhas a proteção de nosso grande Deus e paz em seu descanso.

    Francisco Mendes de Sousa e Família.

  2. Carlos Matos um dos grandes jornalistas que transitou por Codó. O seu noticioso “O Jornal” circulou nesta cidade em duas etapas: a partir de 2001 com um intervalo, voltando recentemente.
    Escrevia muito bem, sabia trabalhar com a língua de Camões e além do mais, era uma pessoa tratável. Tive a oportunidade de publicar alguns escritos no seu jornal.
    Lamento o seu falecimento prematuro e apresento as minhas condolências à sua família.

  3. Venho por meio desta agradecer a todos os amigos de meu irmão, soube dia 7 de julho 2015 a morte dele e fiquei triste pois não sabíamos como encontra-lo e vendo na internet. DEUS OS ABENÇOE.

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