Inacistas, Zitistas, Nagibenses e Celsenses terão que me permitir usar os adjetivos a seguir para tentar expressar a grandiosidade da PASSEATA DA INDEPENDÊNCIA – Fantástica, Impressionante, Primorosa, Extraordinária.
Logo por volta das 15h começou a migração dos bairros rumo ao Tiro de Guerra. No centro caravanas passavam a todo instante ( a de Pedro Belo teve direito até à cavalaria), gente a pé, motocadas, bandeiradas, carreatas e carroçadas. Percebia-se pelo volume que o bombardeio sobre os adversários de Biné e Hildemberg seria impiedoso.
E foi.
Quando, a frente da multidão, BINÉ, Hildemberg, Dr. Mário Braga, Conceição Rodrigues, o pedetista Mário Jackson, pastor Aurélio, Rodrigo e o deputado estadual Camilo Figueiredo apareceram em frente à estação ferroviária (todos de vermelho), num ritmo de caminhada estilo governadora Roseana (quase correndo), ainda havia gente saindo do tiro de guerra.
OS BINEZISTAS transformam tudo em festa. Fantasiaram-se, perucas, fofões. Destaque para a ex-presidente do PDT, Eliane Figueiredo, que desfilou entre os eleitores do marido com um modelito inusitado, lembro-me bem da peruca que era vermelhíssima.
Centenas a pé seguiam o ritmo imposto por Biné e os próceres da ala pedetista codoense, enquanto outros milhares garantiam um espaço em sua demonstração de apoio em motos, carros de passeio, caminhonetes, e até nas carroças, hiper enfeitadas.
FRASES que mais ouvi depois da passeata:
– Rapá, o véi ta vivo.
– A turma do Zito vai pro remédio contra colerina, Acélio?
– E aí Acélio, o Nagib deixou o Biné na poeira mesmo?
– Tu viu a multidão, quê que tu achou?
– Tu ainda tem dúvida de quem vai ganhar?
Não vou responder aqui, senão a polêmica aumenta, mas vou encerrar com a seguinte frase: pra quem já está cantando vitória a passeata da independência foi, no mínimo, PERTURBADORA. Como aprendi lá no velho São Benedito dos Trindades, na década de 70, foi ‘tiradeira de sono”.