Com o resultado do que aprendeu na mão (exibindo um peixe)  seu Raimundo  Gomes da Silva ainda lembra  do quanto foi difícil deixar a lavoura para virar piscicultor há 8 anos.

“Foi chegando, foi pegando o jeito, é assim dessa maneira as vezes até falava meio aborrecido com a gente mas pra aprender tem que, né, aí nós fomos pegando a bagagem, hoje nós estamos aí…. E HOJE COMO O SENHOR SE SENTE? é muito bom, é um prazer que a gente sente”, respondeu

Os 30 homens integrantes do projeto da Vila Fomento receberam tanques e alevinos no início, da Prefeitura no governo do ex-prefeito Biné Figueiredo, mas já faz muito tempo que se tornaram independentes. Aprenderam a gerenciar o próprio negócio.

Os piscicultores têm se mantido unidos há quase uma década e todas as atividades são  feitas com o envolvimento de todos os  participantes. Da alimentação do Tambaqui ao arrastar da rede, tudo é com eles.

“a gente se assim a vontade né…O SENHOR GOSTA ENTÃO? Gosto”, disse Francisco Alves

Vendem peixe o ano inteiro, mas nesta época de Semana Santa os lucros aumentam. Para a associação da Vila Fomento vêm donas de casa, como dona Lúcia dos Santos,  interessadas em pequenas quantidades

 “É porque é melhor o peixe, é natural, o preço também, mais barato…No mercado é R$ 10, aqui é R$ 8,00 (…) dá pra economizar R$ 2,00 ainda dá pra comprar o cheiro-verde e o tomate”, frisou

E grandes revendedores,  como Cosme Araújo.

“O SENHOR VAI LEVAR QUANTOS QUILOS? Uns 200 quilos, 150 quilos…PRA REVENDER AONDE? Aqui em Codó e na zona rural (…) é qualidade, é um peixe ótimo, tem ótimo sabor”, esclareceu Cosme

Na semana santa vendem até duas toneladas de Tambaqui. O dinheiro vai para um conta bancária e só depois, explica seu Valdec, estes piscicultores decidem o que fazer com ele, como explicou seu Valdec Pereira.

“A presidente bota no banco, aí quando termina nêgo faz o racha…FAZ A DIVISÃO? Faz a divisão…TEM DADO CERTO NESSES 8 ANOS? Tem dado certo, até agora tem dado certo”, disse o pisciultor