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Ricardo e Biné

No mundo político, como em muitas partes da vida, muita coisa funciona ao revés do natural. Por exemplo, quem nunca ouviu um político dizer – inimigo, é inimigo. Mesmo depois indo para a TV ou para o rádio dizer – “eu não tenho inimigos, só adversários políticos”.

Mas eles teem sim, e tratam seus ‘adversários’ como grandes inimigos, o que acaba tornando-se natural, também, pois se tem alguém tentando me ferrar, por que não ferrar ele primeiro?

Pela lei de Deus, isso é inconcebível. Por esta, deveríamos dá a outra face, perdoar quem nos persegue e coisas do tipo. Tudo muito bonito se não fosse um sórdido detalhe – os políticos não usam a lei de Deus. Na briga aqui em baixo eles usam suas próprias leis.

Quem tenta fazer diferente, vai sendo engolido lentamente, até sumir do cenário de vez.

OPORTUNIDADE

Para eliminar o outro da concorrência, vale, praticamente, tudo, e não me venham dizer que não é assim. Só perde oportunidade quem não consegue, no mínimo, enxergá-la ou tem o coração tão bonzinho que não serve para ser político, afinal que política sobrevive apenas fazendo o bem?

Amhhh!! Deixa eu tentar responder isso…hummm, é… talvez a política de Marte, da China, do Japão, sei lá, aqui no Codozão de meu Deus , certamente Não.

Um caso típico de oportunidade ocorre na atualidade entre Zito Rolim e Biné Figueiredo. O primeiro é o poder, o segundo quer voltar ao poder. O primeiro tem tudo na mão, o segundo estaria na mão do primeiro se este pudesse ver esta oportunidade.

É simples. Biné tem contas a aprovar na Câmara, se reprovadas ele fica fora do páreo ano que vem. Com ele fora, Zito subiria, pois seu Biné teria dificuldades de transferir a votação para o sucessor natural – Camilo Figueiredo. Que oportunidade, hein!?

Mas em vez de se mexer, Rolim faz a política do bom moço, do – ‘não rapaz, deixa pra lá’.

FALTA CORAGEM?

Falta-lhe visão, coragem? Assessoria?

Com um pinguinho só de qualquer destas indagações circulando em suas veias, o caso estaria resolvido, pois qualquer bebê de seis meses sabe como lidar com nossos vereadores numa situação destas, não é verdade?

Conversa aqui, leva outro pra fazenda ali, desaparece com mais um por uma semana, leva pra capital pra alguém relaxar vendo mar, e, de repente, o milagre acontece e todos convergem para um só interesse. Já vimos este filme tantas vezes que toda vez que anunciam no cinema da Câmara, muitos codoenses teem ânsia de vômito.

RICARDO, BINÉ NA ROÇA

Mas é preciso ter pulso firme, querer, jogar como a política exige. Neste ponto a população de Codó tem que tirar o chapéu para ele – Ricardo Archer.

Pelo pouco que lembro, ele governou. Decidia, centralizava quando era necessário e, pode ter certeza, se fosse ele o prefeito Biné estaria na roça. Com o pulso que demonstrou em seu governo, somado à sua Inteligência política, este cavalo selado a galope passando na porta de Zito seria domado e montado na maior tranqüilidade.

Mas, é Zito e não Ricardo, Dr. Antonio Joaquim ou qualquer outro político mais ativo e com domínio de seu próprio governo.

PREMONIÇÃO

Tomara que Biné não mostre para Zito ano que vem que na política “inimigo é inimigo e não adversário”.

No campo da política, ‘Adversário’ é um termo que cai melhor para definir time rival de futebol, meu prefeito Zito e sua reeleição, acredite, não é um jogo do René Bayma.

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