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Votar em filho é votar em alguém que nem mesmo identidade pessoal conseguiu conquistar. Como então acreditar que “daqui pra frente tudo vai ser diferente”?

Ao votar em filho, você corre o risco de eleger quem não vai governar. Você vota no novo, mas quem manda é o velho. Isso é algo do tipo: “um novo que já nasce velho” ou mesmo a subversão da democracia em que os mandatários não são sabatinados pelas urnas, enviam para tal seu “chefe de palha”.

O real mandatário fica nas sobras esperando a hora de assumir o que não é seu de direito. O eleito nesse caso é uma figura decorativa, sem expressão que está submetido em primeiro lugar não às exigências da gestão pública, da lei, da burocracia, mas à hierarquia familiar.

As ideias da “filhagem” se confundem com as ideias que criaram o “grupo”. Suas realizações se confundem com as realizações do genitor (a) e o seu discurso é uma compilação das ideias que fizeram a prosperidade dos negócios da família. Há nisso mérito ou demérito?

A “filhagem” como estratégia política faz dessa um direito hereditário. Perpetua o poder no seio de algumas famílias, nas mãos de alguns “líderes”, obstaculizando uma renovação real do quadro, perpetuando desigualdades, concentrando o poder político, transformando o público no privado, ampliando o patrimonialismo e reforçando a ideia esdrúxula de que para ser político é preciso “nascer político” ou se construir financeiramente político.

A vida pública vira uma simples extensão da vida privada, levando para a primeira todos os vícios da segunda; colocando o convencimento político, sempre necessário, em segundo plano em nome da sedução financeira e de promessas, muitas delas descabidas.

A política se torna um campo de oportunistas “do direito hereditário” ou da construção financeira. Se no primeiro o compromisso é com a ampliação e perpetuação do poder familiar; no segundo impera a necessidade de recomposição e ampliação das bases financeiras. Em ambos os casos prevalece a “pequena política”.

A política se torna um palco para a conquista de poder, prestígio e dinheiro. Deixando de lado a política do “bem comum” e da “vontade geral”.

Essa terra de João Machado tem se mostrado um palco produtivo para a política da “filhagem” que, quase sempre, resulta em privilégio para meia dúzia e perpetuação das pequenas oligarquias acéfalas.

A “filhagem” impõe agendas privadas sobre as necessidades públicas. Os ganhos reais são privilégios de uma ou duas famílias; enquanto Codó e os codoenses ficam em último plano, quando ficam.

Autorizada a publicação do texto integral qualquer blog.

Por Francisco da Silva Paiva

Técnico em Assuntos Educacionais

6 comentários sobre “Por Francisco Paiva: Benefícios privados, vícios públicos”

  1. Têm também os fabricados por marqueteiros, simples “postes” fincados na política por padrinho poderoso, que manipula o “fantoche” ou “marionete” ao seu bel prazer. Trocando em miúdos, ninguém representa ninguém, a não ser interesses pessoais e/ou de grupos. Tá brabo. Se correr o bicho pega, e se ficar…

  2. Engraçado,professor, você ficar cego diante de administração que coloca os filhos e parentes como secretários . Prefeito sem pai, mas não são transparentes e trata a coisa, a pública como um bem particular.Isso acontece há anos em nossa terra, mas você vai e escreve sobre filho que pode chegar ao poder.Professo,essa terra de João Machado, tem mesmo é nos mostrado uma educação falida, reprovada no IDEB,professores atrelados ao poder pratimonialista, ao vício da politicagem e a serviço de políticos analfabetos.

    O seu texto tem característica de quem precisa ter conhecimento melhor sobre a história política dessa nossa terra, pois nenhum pai político, aqui, elegeu filho prefeito.Zito não foi eleito por seu pai, Ricardo Archer não foi eleito por seu pai,Bine não foi eleito por seu pai,Reinaldo Zaidan não foi eleito pelo pai e nem Dr.Antonio Joaquim foi eleito pelo pai.

    Professor, estude mais um pouco sobre a política dessa nossa terra . Também, todo pai tem direito de colocar o filho na política, não pode é ser ladrão e despreparado.

    A politica, professor, e busca pelo poder e sempre será. Poder para realizar algo.E quem buscou dinheiro na política foi um partido que sempre criticou os empresários, o PT.

    Professor, não existe direito hereditário na política brasileira, pois se escolhe pelo voto.

    Também, professor, alguém sempre será filho de alguém, ou você acha que tem gente que nasce em chocadeira ou é feito em laboratório?

    O que me assombra não são os mas professores que não sabem nada de sociologia política, isso porque o mandato do político tem duração. E o professor, analfabeto político, deixa de dar aula quando se aposenta.

    Talvez o IDEB baixo de nossa cidade seja resultado mais do professor sem preparo do que dos políticos, que sempre vai ser filho de alguém.

  3. Há um pavor estampado no rosto de alguns quando se fala da possibilidade do filho do Chiquinho chegar a prefeitura. Muito medo que toda essa mamata acabe. Porque o medo? Porque todos nós sabemos que tudo vai mudar em codo. Esta esculhambacao que vemos hoje vai acabar e os que ganham sem trabalhar vai pra rua. Todo mundo vai ter que mostrar serviço. As coisas vão tomar outro rumo. Nem em terra de índio de vê o que vemos em codo.

  4. Não sabia que o FC E FC_BELEZA, eram Semi-deuses pra resolver os problemas de CODó!!!!

    POLÍTICOS SÃO TODOS IGUAIS !!! SÓ É BONZINHO QUEM ESTÁ FORA QUERENDO ENTRAR, ou ALGUÉM JÁ VIU DIFERENTE???, SE JÁ, SÃO POUCOS E DE JÁ LHE GARANTO, ESSES QUE QUEREM ENTRAR AQUI EM CODÓ, NÃO SÃO DIFERENTES DA GRANDE MAIORIA….

    Burrice é a acreditar que se eles assumirem a viúva, será tudo as mil maravilhas… ou totalmente diferente do que hoje está.

    dá só uma analisada nos que estão juntos com eles na coligação….

  5. Os oposicionistas na maioria so bla, bla,….,pois incompetentes. Quem fez, quem ta fazendo e so um, o maior de todos tempos em nossa cidade Zito.

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