A cada bobagem articulada pelo cônsul jurídico Moro de tentar intimidar, pressionar e, até mesmo, prender o maior líder político de toda a América Latina e, quiçá, do mundo, ressoa pura tentativa de ‘golpe branco’ na democracia brasileira recém-conquistada (1984). Tudo que estamos assistindo é uma mera reprodução do que ocorrera nas décadas de 1950 (Getúlio Vargas), JK e 1960 (Jango), o conservadorismo agindo de forma obtusa e desonestamente.

O panelaço substituiu a Marcha em defesa das ‘famílias decentes’ burguesas, as discussões de cunho político ganham notoriedade pela agressão amoral e aética; a ignorância atropela o espírito do discernimento e, ao mesmo tempo, tenta sobreviver como verdade única e o espírito discernível torna-se abjeto venal e coautor do ‘caos’ e da ‘desordem’ instituída.
Avaliar a atual conjuntura sociopolítica exige, de fato, um espectro da resistência para não incorporar ao nosso espírito radiante de esperança, a melosa irracionalidade discursiva defendida pela turba confusa do direito jurisdicional brasileiro – leiam-se, os guardiões da lei, da isenção, da imparcialidade e da probidade. O exagero, digo, o proxeneta defensor da lei no afã de ganhar mais espaço midiático – numa entrevista tenta explicitar sua decisão primorosa jurídica contra o investigado -, determina não mais a condução coercitiva, age descaradamente ao arrepio da legislação, e antecipa o processo, com uma novidade: a prisão preventiva do investigado. Porém, confunde a peça argumentativa – que, creio eu, até mesmo um iniciante do curso de filosofia e/ou sociologia, não cometeria – para justificar sua tese de ‘prisão preventiva’, ou seja, confundir Hegel por Engels. Quão ridícula é sua ingênua postura, incorre em erros primários, comete equívoco dentro do processo e, isso, certamente, pode engendrar profundas cicatrizes, pois, entendo que o verdadeiro laborista jurídico não pode atropelar as fases processuais.
O dia 13 foi, sem dúvida, marcado pela incontinência classista conservadora. Aliás, o próprio conservadorismo estranha o conservadorismo original. Isso é muito estranho, não é? A hostilidade – dirigida às personas non gratas de Aécio e Alckmin – por parte dos manifestantes inconscientes e midiatizados caracteriza, de fato, uma postura completamente incompreensiva. Tudo bem que os manifestantes rejeitem a presença de políticos, contudo, é irracional tentar abolir o ato como ato político porque o individuo é um ator político por essência; aprendemos isso na filosofia e na própria história política como instrumento indispensável na perspectiva de transformação e mudança (reportemo-nos a Sócrates e a Aristóteles).
Vivemos tempos modernos com uma geração estupida e alienada. Que desconhecem a sua própria gênese, a história de seu país e a dos movimentos sociais progressistas libertários e democráticos que estabeleceram um corte epistemológico na estrutura de poder – a demolição do famigerado regime civil-militar. A geração ‘on line’ não sabe o que é a verdadeira luta social e política. Cadencia sua ação conforme ditame da globandida – mutatis mutantes serviçal do regime civil-militar. A mídia televisiva é tendenciosa e maléfica. Ultimamente, transformou-se em partido político e claramente disputa posição com o poder central mediando sua influência sobre a geração ‘on line’ despolitizada e totalmente alheia ao processo político enquanto forma determinante de proporcionar profundas alterações no contexto social, econômico, político e cultural.
Qual a verdadeira unidade discursiva apresentada pelo MBL e os Revoltados On Line? Qual seu projeto alternativo de mudança? Veja alguns exemplos de líderes políticos que participaram das manifestações discursando contra a corrupção: O senador Agripino Maia (DEM), o deputado federal João Castelo (PSDB) – que está processado e sendo obrigado a devolver R$ 118.000.000,00 aos cofres públicos municipais, o governador do Paraná Beto Richa (PSDB), Pimenta da Veiga (PSDB), o próprio Aécio Neves (PSDB) pentacampeão na delação da Lava Jato (no caso das Estatais Furnas de MG) e Alckmin (desvios de dinheiro da merenda escolar, trensalão e etc.). Todos eles estão comprometidos com a prática da intolerável corrupção e processados pela justiça, entretanto, são protegidos e blindados sistematicamente. Há uma clara atuação judicial de usar dois pesos e duas medidas – um para condenar e massacrar o PT e seu governo, outro, para livrar e ocultar os crimes praticados pelos aloprados tucanos.
A Justiça deve ser igual para todos, indistintamente, no entanto, parece-me que o espírito da lei só tem um olho, metade de uma espada e uma balança com apenas um prato: o da injustiça.
A evidente ‘desordem’ gerada e alimentada pela oposição ao país com o fito exclusivo de comprometer a estabilidade do governo, e, mais ainda, sua retirada forçada sob a alegação de incapacidade administrativa e malversação do erário público (versão pedaladas fiscais, com a finalidade de propor de forma desonesta, a saída da presidente, ou pela renúncia, ou pelo processo do impeachment) resume, criteriosamente, que a ensandecida elite branca conservadora – nacional e internacional – deixa transparecer seu incontrolável ódio de classe – e, desse modo, comete suas heresias política e busca suporte por meio das patadas jurídicas difamatórias e transgressoras.
O ‘caos’ e a ‘desordem’ instaurada (insufladas) na república tem na concepção dos membros das falanges conservadoras os meios (i)legítimos para sufocar e destronar a democracia e a liberdade de escolha do verdadeiro possuidor do poder: o povo.
É impossível construir uma ordem sob a guarda da ‘desordem’. A desordem promove a obstrução ao equilíbrio social e atenta contra a moral e os bons costumes; beneficia aquele que tem propulsão para a sanha da ditadura e da opressão. Quem defende essa ordem na ‘desordem’ quer, na verdade, a verdadeira desordem e o caos – o velho culto do obscurantismo ‘quanto pior melhor’. Alegam a necessidade dessa ordem para que a verdadeira ordem seja, efetivamente, a ‘ordem’ estabelecida… pura tática draconiana do ódio classista que domina a elite branca.
Perdoe-me os ídolos políticos pervertidos da direita conservadora, símbolos decaídos que retratam a subserviência estúpida e amoral de nossa Nação; silentes ante ao condomínio da longa lista que revela os estandartes beneficiados pela propina da Odebrecht e seus séquitos inconsequentes corruptos/corruptores, sob a guarda do sigilo desnecessário do paladino membro da 13ª Vara do MPF da republiqueta curitibana. Pergunta-se: por que o cônsul Moro não publicizou de forma imparcial e isenta, a listagem de todos os mais de 200 políticos beneficiados pelas “doações” (propina) da poderosa e influente Odebrecht? Por acaso, seria para o representante da república curitibana uma vergonha a revelação do senador Aécio Neves e tantos outros símbolos decaídos da tradição política brasileira que foram capitulados pela cultura do “é dando que se recebe”? Definitivamente, está comprovado que a corrupção – essa devastadora síndrome de Estocolmo (uma paródia ao verdadeiro sentido desse evento) consegue sobreviver ao tempo histórico nas sombras de uma elite branca cínica e torpe. O descompasso desse processo consiste na falta de coerência jurídica para denunciar os investigados e quando os denuncia já há uma decisão presunçosamente tendenciosa para a desqualificação e condenação dos mesmos. É nítida a presença do que se convencionou no campo jurídico a tese do ‘domínio do fato’ – recorde-se do processo do mensalão: condenação sem provas concretas.
O predestinado ‘príncipe dos juristas’ é um cultor tenaz da concepção terrorista, emana de sua imaginação uma espiritualidade incandescente na incessante busca para punir até mesmo a sombra de quem assim desejar condenar sob o argumento do contundente factoide “domínio do fato”!
A República corre perigo, a democracia sofre abalos em seu alicerce, a liberdade perde sua essência, o conceito de luta é posto em xeque com as atrocidades cometidas pelos inexpugnáveis defensores do Direito, da Constituição e da Justiça; na verdade, estamos experienciando um movimento tipicamente ditatorial; o Estado Democrático de Direito está sendo substituído pelo Estado de Exceção “legalizado”.
Por Jacinto Junior
Defender o Governo Dilma e toda a quadrilha do PT que hoje ocupa funções públicas é uma das caracteristicas de petistas apaixonados. Um partido que foi para o Governo única e exclusivamente para roubar, roubar e roubar. Mantido por programas de esmolas para uma população de miseráveis. Não respeitam nada, se acham o dono da verdade. O mais impressionante é qu a maioria dos que fazem estas defesas fazem parte de grupos que recebem dinheiro público sem trabalhar. Como tem gente fazendo parte de mamatas em Prefeituras, Governos Estaduais e principalmente no Governo Federal. Receber sem trabalhar. A gritaria toda dsta podridão que vai às ruas financiados com o dinheiro dos nossos impostos é porque eles sabem que a MAMATA vai acabar. Os ladrões do PT vão ter que trabalhar.
Sujo falando do mal lavado.
Assistimos aos últimos dias do projeto criminoso no poder. O país padeceu durante treze anos de uma forma de ação política que associou o velho coronelismo tupiniquim ao leninismo — e com toques de um stalinismo tropical, mais suave, porém mais eficaz. Ainda não sabemos — dada a proximidade histórica — quais os efeitos duradouros deste tipo de domínio que levou à tomada do aparelho de Estado e de seus braços por milhares de funcionários-militantes, que transformaram a ação estatal em correia de transmissão do projeto petista, criminoso em sua ação e devastador na destruição do patrimônio nacional.
É nesta conjuntura — a mais grave da história do Brasil republicano — que as nossas instituições vão ser efetivamente testadas. Até o momento, uma delas, o Supremo Tribunal Federal, ainda não passou no exame. Muito pelo contrário. Inventou um rito de impeachment que viola a Constituição. Sim, viola a Constituição. Deu ao Senado o “direito” de votar se aceita a abertura de processo aprovada pela Câmara, o que afronta os artigos 51 e 52 da Constituição. E interferiu até na composição da comissão processante da Câmara. Pior deverá ser a concessão de foro privilegiado e, mais ainda, do cargo de ministro-chefe da Casa Civil a Luís Inácio Lula da Silva. Caso isso ocorra — e saberemos nesta semana — o STF deixará de ser um poder independente e passará a ser um mero puxadinho do Palácio do Planalto, uma Suprema Corte ao estilo da antiga URSS.
Ainda na esfera do STF, causa preocupação o seu protagonismo em um processo estritamente político como é o impeachment. Não cabe à Suprema Corte decidir o andamento interno e o debate congressual do impeachment. O STF não pode, em nenhuma hipótese, se transformar no Poder Moderador — de triste memória, basta recordar os artigos 98-101 da Constituição de 1824. E nem desempenhar o papel que o Exército teve nas crises políticas desde a proclamação da República até a promulgação da Constituição de 1988. Em outras palavras, o STF não pode ser a carta na mão de golpistas, que a colocam na mesa quando estão correndo risco de derrota. Judicializar o impeachment é agravar ainda mais a crise e jogar o país no caos social e político.
A solução do impasse político é no Parlamento — e com a participação das ruas. A manifestação de 13 de março — a maior da história do Brasil — impediu uma saída negociada do projeto criminoso do poder. O sinal das ruas foi claro: fora Dilma e Lula na cadeia. A estas duas palavras de ordem, as ruas reforçaram ainda mais a necessidade imperiosa de continuidade da Lava Jato até o final. O impulso popular levou o PMDB a mudar radicalmente de posição, basta recordar a dúbia decisão tomada a 12 de março — de independência — e a meteórica reunião de 29 de março, quando rompeu com o governo.
A participação das ruas na política brasileira inaugurou um novo momento na nossa história. É incrível o desinteresse da universidade em estudar o fenômeno representado, entre outros, pelos movimentos Vem pra Rua e Brasil Livre. Ao invés de enfrentar este desafio interpretativo, os docentes das instituições públicas organizam atos e manifestos em defesa de um governo corrupto, antibrasileiro e criminoso. É a apologia ao crime — e paga com dinheiro público.
A resposta do projeto criminoso de poder foi pífia. Tentou de todas as formas organizar manifestações para demonstrar que ainda domina as ruas e tem apoio popular. Fracassou. Mesmo utilizando-se de fartos recursos públicos, de partidos políticos, centrais sindicais pelegas e contando com setores da imprensa para inflar o número de participantes. Pior foram os comícios realizados no Palácio do Planalto. Nunca a sede do Executivo Federal assistiu aos tristes espetáculos de incitação à violência, de ameaça à propriedade privada e ao rompimento da ordem legal. E contando com a conivência de Dilma. Lula, o presidente de fato, optou por permanecer em uma suíte de hotel, em Brasília, de onde governa o Brasil, como se a ficção dos clássicos da literatura latinoamericana — “A festa do bode”, de Mário Vargas Llosa, entre outros — fosse transformada em realidade.
Neste momento decisivo da vida nacional é necessário evitar cair nas armadilhas produzidas à exaustão pelo projeto criminoso de poder. Num dia insinuam que adotarão o Estado de Defesa (artigo 136 da Constituição), noutro que vão antecipar a eleição presidencial, depois que contam com um número confortável de deputados para impedir a abertura do processo de impeachment, ou que o Senado vai rejeitar a decisão da Câmara. E mais: que a saída de Dilma vai produzir uma grave crise social. Falácias. É o desespero, pois se avizinha — ainda neste mês — a derrota acachapante do petismo.
A hora do acerto de contas político está chegando. Manter o respeito à lei, à ordem e à Constituição é essencial. Lula — que é quem, de fato, vai ser “impichado” — agirá para desestabilizar o processo democrático, como se fosse um general abandonando território conquistado. Destruirá o que for possível destruir. Não deixará pedra sobre pedra — daí a necessidade da sua prisão, pois solto coloca em risco a ordem pública, desrespeita as instituições e ameaça o país com uma guerra civil. Quer transformar a sua derrota em um cataclismo nacional. Não vai conseguir. A desmoralização da política não pode chegar ao ponto de dar a ele o direito de decidir que vai incendiar o país. Ele sabe que, desta vez, como se diz popularmente, a crise não vai acabar em pizza — ou na rota do frango com polenta, em São Bernardo do Campo. Vai terminar em sushi.
JACINTO PETISTA DOENTE, ….
Ele foi EXPULSO do PT.
Prezado Acélio, como dizia Nelson Rodrigues, “Só os canalhas precisam de um ideologia que os absorva e justifique”
CASCAGROSSA VC SE APEGOU MUITO AO CAPITAL ALHEIO, PERDEU A NOÇÃO DE REALIDADE;LHE CONHECI DIFERENTE; SE APEGOU DEMAIS AO CAPITAL ALHEIO; A POLITICA BRASILEIRA ESTA NESSE NIVEL JUSTAMENTE PELA GRANDE INTROMISSÃO DO CAPITALISMO SELVAGEM FINANCIANDO CAMPANHAS MILHONARIAS; SUBORNANDO E CORROMPENDO POLITICOS PARA QUE ESSES COMPREM OS VOTOS E SE ELEIJAM .PARA QUE ESSES MEGAS EMPRESARIOS FAÇAM EMPRESTIMOS BILIONARIOS E SUPERFATUREM OBRAS ; PARA FINANCIAR CAMPANHAS; E SE TORNOU ESSE CICLO VICIOSO DE CORRUPÇÃO.VC TA LENDO MUITO VEJA E ASSISTINDO O JORNAL NACIONAL; DE UMA LIDA NO CONVERSA AFIADA DO RESPEITADO JORNALISTA PAULO HENRIQUE AMORIM
Me conheceu diferente? E tu me conhece, cára-pálida?