Quando mergulhamos na história e refletimos sobre alguns fatos que ocorreram temos a certeza de que seu desenvolvimento já havia sido delineado sub-repticiamente.
Na atual conjuntura mundial estamos vivendo um intenso movimento alinhado à ideologia conservadora, ao pensamento único e ao retrocesso social. Vide p. e., a endógena crise capitalista que estrangula o povo europeu, especialmente, a Espanha.
No Brasil esse movimento ganha densidade significativa. A onda conservadora trás consigo o desmonte e a destruição de tudo aquilo que tem sintonia com o progresso e a emancipação social do sujeito histórico.
A burguesia nacional – essa matilha submissa – arquitetou o golpe com a ajuda externa. E, agora, precisa cotejar sua contribuição com a reforma neoliberal reduzindo ao mínimo possível as conquistas sociais históricas. Essa mesma elite branca vira lata – matilha submissa – sinaliza com um processo vilipendioso da entrega e traição. O que a elite vira lata pretende é submeter nossa capacidade e nossa potencialidade enquanto nação independente ao jugo do capital externo, colocando-nos na condição de colônia importadora de tecnologia de ponta.
As medidas propostas pelo governo traidor e conspirador Temer tem em sua essência a voluntária servidão histórica de comprometer o futuro de nosso país em nível de desenvolvimento e competição num mercado cada vez mais sofisticado e arrivista.
O plano de desconstrução de nosso país tem como primeira etapa a aprovação da PEC 241 – a chamada PEC da Maldade/Desigualdade – que provocará um imenso retrocesso no campo social e vai gerar uma estagnação. A redução dos investimentos nas áreas estratégicas como a educação, a saúde, a segurança e etc., por um período de 20 anos, denuncia o quanto ainda precisamos de um governo que pense uma saída sem comprometer a base de desenvolvimento integral – isto é, a partir dessa política de submissão e dependência em relação ao mercado conservador comandado pelos países do Norte e da Europa – de nosso país, por conseguinte, implicará na involução da capacidade intelectual brasileira (produção acadêmica), pois, setores fundamentais como a CNPq e outros, deixarão de receber recursos financeiros para o desenvolvimento da ciência e da pesquisa. Será uma catástrofe irrecuperável.
Ora, se olharmos para as nações desenvolvidas nos certificaremos de que cada uma delas, já possui uma política de investimento nesses setores essenciais.
A tecnologia de ponta p. e., é um caso especifico que demanda uma política de investimento indispensável para gerar as condições necessárias ao domínio de uma especialidade, melhor dizendo: dominar a micro e a macro eletrônica. Dou como exemplo, o componente tecnológico patenteado pelos EUA – ou seja, o primeiro passo que as nações desenvolvidas realizam é proteger suas invenções dos possíveis inimigos e plagiadores com seus registros -, que faz parte das aeronaves brasileiras. O Brasil foi proibido pelos EUA de vender aviões para a Venezuela, por conta da presença desse componente tecnológico. Isso é um absurdo, um país que fica refém de outro pela ausência do domínio tecnológico!
Esse será o risco que o Brasil incorrerá sob o auspicioso plano de desconstrução da base de desenvolvimento integral operado pelo PMDB/PSDB/DEM/PPS e CIA.
Como é possível pensar um país com futuro garantido, quando a intenção do governo traidor corrobora com a burla de todo o processo legal? São uns vendilhões de marca maior.
A PEC 241 será a ponta do iceberg para a degeneração de um povo e de uma nação. Estaremos retrocedendo a um período de cinco décadas de atraso. O Brasil como país emergente sofrerá danos irreversíveis, tanto quanto uma nação do porte do Haiti.
Estamos focando a questão da ‘incerteza histórica’, isto porque não saberemos dimensionar o tamanho do prejuízo a ser imposto a todos nós brasileiros diante dessa medida escabrosa e temerária.
Somente uma elite branca vira lata – matilha submissa – dócil e covarde seria capaz de proporcionar essa agressão violenta a si mesma e ao país, pelo prazer de ser sadomasoquista. A argumentação do equilíbrio fiscal – controle das contas públicas – defendida pelos tecnólogos, é uma falácia, não justifica a sua aprovação e a consequente submissão aos interesses externos que objetivam controlar nossas riquezas.
A ‘incerteza histórica’ – o incerto futuro – que povoa nossa nação certamente causará um estranhamento: a negação do desenvolvimento social equilibrado.
Com tal acabamento – a possível aprovação em 2º Turno no Senado da PEC 241- iniciar-se-á um processo terrível para o conjunto da sociedade civil organizada, refletindo-se, também, nas gestões estaduais e municipais. Entretanto, que isso não sirva de pretexto para tais gestores argumentarem sobre a crise que se abate em nosso país reduzindo assim, os investimentos nos setores mais importantes de um governo comprometido com a transparência e o desenvolvimento.
9 comentários sobre “Por Jacinto Junior – A INCERTEZA DO FUTURO”
Andava sumido, sem futuro. Um …. também. O incerto futuro pode ser melhor do que um passado terrível que o PT nos meteu.
Marxista de …. voltou!?
Olha a réplica da réplica da réplica e haverá sempre a tréplica… “Temer está para a conspiração, assim como Eduardo Cunha está para a corrupção, Marx está para a inteligência, assim como dr. cascagrossa está para a ignorância”.
Responde a um belo processo por quê mesmo?? Cai por terra toda essa lenga-lenga.
Será que esse cidadão nunca vai acordar desse sono onde ele tem um sonho encantado, que te tão absurdo já beira a um pesadelo profundo.
Acordo, moço!!!! A realidade trágica que vivemos hoje é resultado da tragédia patrocinada por esse desastroso e incompetente partido que vc defende cegamente.
Acorda “minino”!!!!
Jacinto , já temos a relação de quem recebia pela cultura.
Só não me diga que Marxista tá recebendo na “Cultura”!!
Esse rapaz ainda está vivendo no tempo do assalta aos cofres públicos, que faziam benesses para os os vagabundos com o nosso dinheiro. Aliás todo comunista só vive as custas do dinheiro do cidadão que trabalha. Isto já se foi. Eles não voltam nunca mais. O povo descobriu tardiamente mas descobriu. Vão plantar mandioca para sobreviver.
Alguns pontos:
1. A crise européia não é decorrente do Capitalismo. A crise européia é fruto justamente do agigantamento das social-democracias existentes por lá e intervenções cada vez maiores do estado sobre a economia (antítese de Capitalismo). Vide caso da Grécia;
2. Seria oportuno expor onde, exatamente, a PEC 241 propõe “a redução dos investimentos nas áreas estratégicas como a educação, a saúde, a segurança e etc., por um período de 20 anos”;
3. Instituições de fomento à pesquisa, tal como o CNPq, JÁ SOFRERAM com cortes de orçamentos a pelo menos um ano. Isso não “será uma catástrofe”, pois isso JÁ ACONTECEU no governo da PresidentA.
No mais, seria oportuno expor de que forma o crescimento descontrolado dos gastos do governo é melhor, especialmente para os mais pobres, a despeito de que a teoria econômica diga o contrário e a despeito de que vários exemplos práticos também demonstrem o contrário: Nova Zelândia se desenvolveu nos últimos 30 anos graças à redução dos gastos do governo; a Irlanda se tornou uma das economias que mais cresce na Europa pós crise de 2008, graças à redução dos gastos de seu governo; Grécia, Espanha, Itália e Japão travaram suas economias à medida que os gastos do governo aumentaram.