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Professor Jacinto Junior - um pensador contemporâneo
Professor Jacinto Junior – um pensador contemporâneo

Alhures imaginava-se que a arte de falar bem seria a mais perfeita forma de convencimento num debate, inclusive na Grécia Antiga, temos noticias de segmentos que apostavam tudo nesse processo: os sofistas.

Em Codó, temos uma ala que se imagina superior e, acima de tudo, perfeita ante as demais correntes existentes. Tal ala tem no seu ‘guru’ a imagem do supremo poder (poder imperial) e um modo peculiar (simplório) de compreender a realidade com suas ‘leituras’ e meditações deformadas do que pressupõe ser o campo político, cultural, econômico e social.

Confesso, tremo só em saber que quando o famoso ‘guru’ vai emitir uma determinada opinião, ocorre uma festa coordenada pela sophia – em sua homenagem – , pois, esta vai gerar uma incrível repercussão no interior da sociedade civil. Isto é fabuloso! De fato, o tal ‘guru’ é um homem admirável, completo, raciocínio invejável e inimitável. Fico embasbacado quando o ouço pronunciar suas estupendas fraseologias de cunho duvidoso! Mas isso não o intimida, ao contrário, ele tem orgulho e prazer nisso – é uma espécie de osmose pessoal em ser desse modo ou ter esse comportamento sociopata.

A sociedade civil codoense deve, por sua vez, tomar cuidado com esse tipo. No fundo, ele tenta retratar uma firme característica positiva, quando na verdade, é o inverso. Sua conduta é cuidadosamente trabalhada para servir e servir bem ao seu príncipe. O príncipe, em compensação o humilha como forma devida de pagamento pelos serviços prestados. Sua ética sumiu e é superada pela bajulação interminável. Nele não há mais vestígios de cidadania, de decência, existem apenas sombras, penumbras e vultos que cedem espaços para poder sobreviver indignamente.

Esse é o tolo que imagina ser o mais preparado para doar-se ao príncipe e, no entanto, não tem a merecida atenção, mordomia e respeito que o inimigo obtém de uma negociação por ocasião de uma batalha que, possivelmente, viria pôr abaixo o poderio de seu príncipe. Nunca deixará de ser meramente um jarro decorativo, um mísero coadjuvante, sem uma marca especial, sem dignidade, sem honra e sem glória pessoal!

Esse tolo pensa que a partir de uma ação subordinada poderia galgar uma escalada e nunca descer. Ao contrário, quando o príncipe percebe sua intenção, age para ridicularizá-lo, rebaixando-o ainda mais perante a corte e, assim, será motivo de gracejo pelos vassalos e ascos.

Esse tolo tenta de forma variada chamar atenção do príncipe – mas sabe o que penso sobre essa atitude: ele vai se afundar cada vez mais na escuridão da imanência social – e, isso, constitui o principio do fim de seu intento em querer ser agraciado por seus préstimos.

Ó tolo quando vais aprender que, para conseguires alçar voos mais elevados é necessário ser antes de tudo, um homem com dignidade e elevado valor moral? Não se consegue mais alcançar os objetivos pautando-se nos princípios da subalternidade.

10 comentários sobre “Por Jacinto Junior – As peripécias de um tolo e pseudopolítico”

  1. Orgulame-me tamanha erudição textual, que reflete não somente nossa realidade local, mas também a nacional, donde, infelizmente, tem perpetuado a democracia mais antidemocrática que existe. Infelizmente sempre haverá um príncipe, mas para deter essa velha prática “política” é preciso democratizar a democracia. Seu texto e pensamento pós contemporâneo me orgulha nobre codoense.

  2. As peripécias do pior secretário de Educação que o Codó já teve, e suas implicações jurídicas. No aguardo da análise das contas do ex-pseudosecretário.

  3. Caro Evannildo, alegra-me constatar sua observação no que é fundamental: a capacidade de enxergar o elemento intrínseco de uma abordafem. Obrigado. Que um dia, tenhamos uma sociedade com esse sentimento progressista e se liberte dos grilhões opressivos.

  4. Texto curto, porém bacana! tudo que o dono do texto escreveu ficou claro. Mas podia dizer realmente de quem fala. Escondeu os personagens dentro de um imbróglio textual..além de bacana também ficou chato.

  5. FINALMENTE APARECE ALGUÉM PRA ESCREVER COM CLASSE NESTE BLOG. O MAIS INTERESSANTE DO TEXTO É QUE JACINTO AGUÇA A MENTE DO LEITOR PARA QUE ELE PRÓPRIO IDENTIFIQUE QUEM É O PRÍCIPE E QUEM É O BAJULADOR, COMO NO ROMANCE DE “CAPITU” DE MACHADO DE ASSIS ONDE O AUTOR DEIXA O LEITOR TIRAR SUA PRÓPRIA CONCLUSÃO SE CAPITU TRAIU OU NÃO TRAIU BENTINHO. PARABÉNS JACINTO Jr., É MUITO GRATIFICANTE LER SUAS CRÔNICAS.

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