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A intensa campanha proporcionada pelos agentes do judiciário com o pretexto de combater a corrupção na esfera governamental tem gerado uma situação no mínimo inusitada: o ódio desproporcional no corpo da sociedade, especialmente, a classe média que supõe ser uma elite privilegiada.

A última foi a reação de alguns internautas “coxinhas”, reaças contra a atitude do jornalista e apresentador do Jornal Nacional, Chico Pinheiro, ao fazer um comentário sobre uma reportagem feita na cidade de Olinda-PE, com um catador de material reciclável, o sr. Sebastião Pereira Duque que, apesar das condições insalubres que convive, ajudou a construir uma escola para atender outros igualmente esfarrapados visando dar-lhe uma melhor dignidade e, estendeu sua solidariedade aos sem-teto, ajudando-os na construção de moradias.

Jacinto Junior – pensando a política brasileira

Após a apresentação da reportagem, o apresentador – Chico Pinheiro – fez o seguinte comentário: “Está aí, uma aula de sabedoria para as autoridades, políticos, para todos nós”. E, em seguida, homenageia o catador de material reciclável com uma salva de palmas. A sua parceira de telejornal, Giuliana Marrone, arrematou seu comentário com a seguinte frase: “Sebastião é o cara.” Isto lembra alguma coisa recente?

Nesse fato, temos algumas cuidadosas observações a serem abordadas sobre o comportamento de determinados indivíduos que agem pressupondo estar protegido pelos instrumentos legais e, a partir daí, agridem moral e fisicamente outrem que se posiciona em relação a um determinado acontecimento, seja ele de ordem social, cultural e, principalmente, político. A coisa ganha uma dimensão atemporal e completamente desembestada – para não dizer estupida e ignorante -, nascendo dai os filhotes do ódio e temerários de um regime democrático e que se opõem aos valores morais e éticos, reagem contra e combatem a convivência respeitosa com indiferença; em síntese, testemunha-se uma reação descomunal que antecede a uma guerra desnecessária.

Voltemos, então, nosso argumento para o fato que envolveu o apresentador do JN, dia (14.01.17) narrado acima.

Que lições podemos tirar desse lamentável fato, quando Chico Pinheiro é atacado em seu Twitter por membros seguidores, manifestando sua verdadeira áurea de homens desprezíveis e sem cultura. Ora, quando alguém tenta achincalhar outrem com frases feitas, ou, ainda, sinônimos pejorativos, como se o mesmo tivesse uma militância forjada na luta e defendesse uma determinada ideologia, evidencia sua indescritível mediocridade. Chico Pinheiro foi tachado de “petista”, “marionete da Globo” e, até mesmo de “comunista”.

Aqueles que se indignaram com a atitude sensível e de reconhecimento do trabalho realizado por um ‘pária’ – pois, geralmente, estes são considerados uma anomia para a sociedade burguesa – com uma dimensão quilométrica – diria até, devastadora do ponto de vista histórico e sua representação simbólica: a construção de escola e a ajuda aos sem-teto – desconhecem o verdadeiro sentido do trabalho, da dignidade e da solidariedade.

Estupidez é única classificação que se pode dar a quem agem com esse pensamento discriminador. Posto que, a ociosidade nada produz além do ócio improdutivo e estes se deleitam com a vergonha por não produzirem nada – ou seja, são paladinos de uma brutal preguiça e cuja ressonância abstrai de si o melhor que há no indivíduo: a capacidade de pensar e enxergar a coletividade humana em seu esplendor.

Não é tolerável numa sociedade que decanta para si valores extremos como: ética na política, respeito recíproco, liberdade individual, livre iniciativa, moralidade e, de repente, estes setores sociais promovem atos bárbaros – de natureza racista, xenofóbicos, misóginos e etc. – contra quem opina ou expressa simpatia por determinada linha de pensamento e que destoam daquela que, a princípio, constitui a pedra de toque como representação singular deste ou daquele segmento cujas características evidenciam seu conservadorismo imanente.

O fato de o apresentador do JN ser atacado por seguidores em seu Twitter isso demonstra o quanto ainda é forte a cultura da seletividade social, considerando a fator discriminador não apenas em relação ao apresentador, mas, sobretudo, ao cidadão que realizou aquele feito heroico, mesmo em condições desfavoráveis a si mesmo. Para ele – Sebastião Pereira Duque – isso não importa, o importante é servir e ajudar a quem necessita. Essa é a prova indesculpável de que é possível sim, melhorar a vida do outro com o sentimento da solidariedade. Imagine o braço justo do estado como promotor de políticas públicas agindo e atuando em favor dos ‘esfarrapados’? Aliás, é de bom alvitre que se reafirme: a experiência de doze anos foi o suficiente para gerar o golpe neste país e o cerne desse golpe foi exatamente a questão social.  Isso, certamente é um acinte para a classe dominante vira lata.

Ao fazer aquele gesto – bater palma em homenagem a um cidadão despossuído de todo tipo de bens, inclusive, a educação – Chico Pinheiro é considerado por alguns de seus seguidores como um simpatizante do pensamento ‘petista’, é meramente uma “marionete da Globo”, carrega consigo todas as teses de um regime “comunista”. Isso é simplesmente deprimente, doentio e tresloucado. Quer dizer que ninguém pode mais fazer nenhuma mobilização objetivando garantir seus direitos que é coisa de ‘petista? Que ninguém pode elogiar e/ou reconhecer algum trabalho que é escrachado deliberadamente, sem, contudo, ter agredido alguém? E, isso, expressa ser um indivíduo manipulado por terceiros? E mais grave: incentivar moralmente ações dessa envergadura é como se estivesse disseminando ideias revolucionárias? Enfim, é um porta-voz dos comunistas venezuelanos, cubanos, bolivarianos. Quanta irracionalidade  é manifestada e na maioria das vezes, sem nenhum valor e sentido. Simplesmente, o indivíduo quer ser mais um a contestar algo que, a priori – naquele momento é uma onda voraz, um tsunami, semelhante a um redemoinho sem direção, só produzindo destruição e mais destruição -; deseja disseminar a tese conservadora para se sentir vitimado por uma gestão deficitária, corrompida e fraca, sem alternativa aos problemas de ordem econômica. Parabenizo o gesto de Chico Pinheiro. Precisamos de milhões de Chico Pinheiro para preservar a vida, a dignidade e a alma sedenta de justiça social!

7 comentários sobre “Por Jacinto Junior – O ÓDIO DESPROPORCIONAL”

  1. Eu nem li, mas…..kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, é muita falta do que fazer kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Já sinto filho kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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