O pedetista Rodrigo Figueiredo, em seu pronunciamento, na sessão ordinária de segunda-feira (26) tratou de um tema que merece ser evidenciado em razão das conseqüências que é o índice elevado de morte no mundo por causa do consumo de bebidas alcoólicas. O vereador detalhou que anualmente morrem cerca de 3,3 milhões de pessoas por consumirem, exageradamente, algum tipo de bebida que contém álcool.

“São dados absolutamente estarrecedores, assustadores, o que implica numa média muito triste. A cada dez segundo, uma pessoa no mundo morre em decorrência de problemas derivados do consumo de bebidas alcoólicas. É um número muito alto, excessivamente elevado que é superior ao número de mortes causadas pelo vírus HIV e Tuberculose e violência somados”, disse o vereador.

Rodrigo destacou algumas das doenças provocadas pelo consumo de álcool. Dentre elas estão surgimento de problemas CARDIOVASCULARES, DIABETES, doença decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos, causando um aumento da glicose [açúcar] no sangue e CIRROSE (doença crônica do fígado que se caracteriza por fibrose e formação de nódulos que bloqueiam a circulação sanguínea).

O Parlamentar lembrou ainda que grande quantidade de óbitos no trânsito tem influencia do uso de bebida alcoólica.

“A bebida alcoólica no trânsito, cerca de 20% das mortes são causadas pelo fator da bebida alcoólica preponderante e presentes nesses acidentes. No Brasil, infelizmente, a situação também é muito ruim e complicada em relação a essa questão. O número de mortes causadas pelo consumo de álcool é quase igual ao numero de mortes causadas pelo consumo do crack. São estarrecedores esses dados coletados da OMS (Organização Mundial da Saúde). Pesquisa recente dá conta de que 78% dos jovens brasileiros consomem bebida alcoólica regularmente”, revelou acrescentando que desse total, 20% já são totalmente dependentes.

Numa a parte, o vereador Pastor Max completou alertando que muitas famílias no Brasil são destruídas por intermédio do álcool por estar presentes fazendo a composição de bebidas que são comercializadas livremente, por serem bebidas vendidas legalmente no país. Max também apresentou preocupação com a quantidade de pessoas que consomem drogas ilícitas e que podem vir a se tornar licitas como um exemplo a maconha que cogita-se sua legalização.

Outro alerta feito por Rodrigo é quanto à faixa etária das pessoas que iniciam a vida de consumo de álcool no Brasil que, segundo pesquisa, está em média de 12 anos. “Crianças de 11, 12, 13 anos, infelizmente, já estão partindo para o consumo excessivo de bebida alcoólica. E quanto mais cedo começa, a probabilidade de essa criança vir se tornar um adulto dependente mais cedo também é grande”, concluiu o vereador.

Asscom – Vereador Rodrigo Figueiredo