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Na última sexta-feira, final do que seria a primeira semana de aula do ano letivo de 2016, nós visitamos alguns povoados e encontramos crianças e adolescentes em horário escolar brincando ou, simplesmente, sem nada fazer em suas comunidades.

No Recurso nós ouvimos a lavradora Solange Assunção, mãe de três filhos que não vieram estudar na cidade porque não tiveram transporte escolar. Aconteceu com todos na região.

“AQUI tem 3, na casa da minha irmã tem bem uns 4, na casa do outro tem uns 5 menino, ninguém foi pra escola…PORQUE PRA LEVAR ESSA CRIANÇADA TODA PRA ESCOLA FICA CARO? Fica caro…MOTOTÁXI? R$ 10, R$ 20 (…) só de uma vez porque não dá pra mandar 2 a blitz créu, pega e aí, outro prejuízo”, reclamou

A Secretaria de Educação informou que existem hoje 46 veículos de transporte escolar, destes apenas 11 circularam porque pertencem ao município, são os chamados amarelinhos, que são os micro-ônibus enviados pelo Governo Federal por meio do programa Caminhos da Escola.

Nenhum outro circulou na zona rural deixando dezenas de crianças sem poder vir estudar na cidade.

Entrevistamos dona Cecília Alves da Cruz  que teve dois filhos prejudicados pelo grande número de faltas na escola ano passado.

Disse que não contava com o fato de ter que  iniciar o ano letivo de 2016 enfrentando a mesma situação.

“Foram prejudicados ano passado…POR FALTA DE TRANSPORTE? Por falta de transporte porque constava a falta deles na escola, não tinha dinheiro pra mandar…ESTE VAI COMEÇAR DO MESMO JEITO? Do mesmo jeito porque começou as aulas segunda-feira passada já tá desse jeito”, frisou

Todas as regiões ficaram sem o transporte e sem qualquer  justificativa  por parte da Secretaria Municipal de Educação conforme reclamou dona Benedita dos Reis que ao ir à cidade acabou vendo ônibus amarelinhos enfileirados na garagem  quando na opinião dos lavradores deveriam ser melhor distribuídos para cobrir a falta dos demais que não entraram em funcionamento.

 “Passo lá e vejo tudo parado lá, o que tá precisando pra mandar pegar os alunos?, o que eu queria era isso que mandasse os escolar pegar os alunos …SE PLANEJASSE TAMBÉM? Olha dia tal vai começar as aulas então os Ônibus vai começar a andar pra pegar os alunos porque a gente não pode mandar deixar nem mandar buscar”, disse

O QUE DIZ A SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

Nós estivemos com a A Secretária de Educação, Rosina Benvindo, que não quis gravar entrevista.

Porém informou que os veículos  contratados para transportar alunos, que incluem 25 ônibus, 1 micro-ônibus e 9 Vans, não circularam na primeira semana de aula porque ficaram sem combustível. O posto que abastecia para a prefeitura (Alencar)  foi vendido e deixou de funcionar.

A solução foi fazer uma dispensa de licitação que deve estar concluída a partir desta semana, que começa em 22 de fevereiro, nesta segunda-feira, quando, então, os veículos contratados abastecerão noutro posto (o posto Cobel) e voltarão à circular pegando alunos da zona rural para estudarem na cidade.

3 comentários sobre “Secretária de Educação explica falta de transporte escolar na zona rural de Codó”

  1. O transporte escolar terceirizado nunca foi pago o mes de dezembro, pot isso elea nao começaram semana passada. O dono da empresa agora veio com outta historia que sera pago dia 1 de Marco!! Se nao pagar o transporte escolar terceirizado ira parar novamente!!

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