Exatamente 108, dos 414 operários da Fábrica de Cimento Nassau, de Codó (número que se soma aos 80 da Companhia Brasil de Equipamentos), foram ao sindicato da Construção Civil, Cimento, Cal e Gesso na manhã do último sábado, 07, cobrar uma atitude da diretoria perante à Justiça do Trabalho. O presidente, Sebastião Sousa de Oliveira, teve que explicar a inércia.
“O que me aparecia era, individualmente, alguns trabalhador pedindo para entrar com ação contra a empresa, hoje não é diferente, hoje a gente ver o coletivo reunido, uma mobilização dos trabalhadores pra gente tomar essa decisão”, disse Cerca de Quintal, como é mais conhecido, à imprensa após falar aos presentes no mesmo tom.
A decisão de dá entrada numa reclamação trabalhista coletiva foi tomada com base em vários relatos, inclusive alguns até de fome entre as famílias dos trabalhadores, uma vez que já são 5 quinzenas sem salários, além de outros débitos, como nos explicou o técnico de segurança do trabalho Orlando Moreira.
“Estamos com 5 quinzenas sem receber, fora o repasse de FGTS, tá todo mundo com repasse de FGTS atrasado, 13º salário que a obrigatoriedade é pra pagar até o dia 20 de dezembro, a segunda parcela, essa também está em atraso (…) pessoas estão endividadas nos bancos e no comércio local da cidade”, explicou
TEM VENDA, MAS NÃO TEM DINHEIRO
Os operários denunciaram que há produção de cimento e a venda total dela, só não há pagamento dos trabalhadores, como sustentou o operador de forno, Elmiton Barros.
“Saída de cimento tem variável tem dia que sai 21 mil sacos, tem dia que sai 15 mil, sai 17 mil, sai 13 mil e assim sucessivamente (…) tá saindo, o produto, tá saindo e não pagam porque não quer”
O desenhista projetista Carlos Alberto Aranha Machado, com 17 anos de empresa, nos revelou que nunca havia passado por tamanho sufoco salarial. Contou à todos os presentes na reunião que está prestes a perder a moradia porque está com mais de 3 prestações em atraso e a Caixa Econômica Federal até já enviou um funcionário à residência para ver como está vivendo.
Disse que todos já falaram com a direção local da empresa, mas a 5 quinzenas veem ouvindo a mesma resposta.
“Ela só diz que tem que aguardar porque a empresa está em dificuldade, ela não tem o momento de retornar a situação e que a gente aguardasse (…) já foi dito diretamente pelo nosso gerente que o que se produz vende e se vende por que que não se investe?”, indagou com ar de revolta
Agora, de acordo com outros ouvidos por nossa reportagem, a esperança está no trabalho do setor jurídico do Sindicato que ficou de pedir o bloqueio de valores da empresa para garantir o direito dos operários.
“Pessoas estão passando necessidade, então a gente que não compaixão da empresa, a gente quer que a empresa honre e cumpra o direito do trabalhador que é? O básico, que é o salário em dias, a gente trabalha, a gente quer receber’, afirmou o controlador de manutenção industrial da Nassau
PALAVRA DA NASSAU
O sindicato e os operários nos forneceram dois números 3661-5017 e (99) 3661-5000 para falarmos com o diretor Marcelo Almeida, mas afirmaram que o setor administrativo não estava disponível no sábado, portanto só a partir de hoje segunda-feira, 9, será possível ouvir o diretor (se quiser falar a respeito).
16 comentários sobre “Trabalhadores da Fábrica Nassau vão pedir bloqueio de valores na Justiça para garantir salários”
Gostei de ver operários da fabrica de cimento, todo trabalhador é digno de seu trabalho. E, é uma tristeza enorme saber quantas famílias, estão passando por necessidades. parabéns mais uma vez, vamos esperar agora a resposta da justiça.
A Nassau daqui de Recife esta do mesmo jeito hoje teve corpo mole na fabrica foram só bater o ponto mais não trabalharam..
diz pra seu fernando vim visitar a fabrica dele aqui em codo rsrsrs…cabça de gente grande iria rolar, acabaram com a fabrica aqui nao tem nada.
da esse recado pra ele ai!
Porque não tem dinheiro? A empresa está produzindo e está vendendo, mas os trabalhadores estão sem receber.
A situação na itapicuru a cada dia que passa apenas tende a piorar. Falo com consciência sobre o assunto porque laboro nesta empresa e assim como todos os outros companheiros, não recebemos previsão de pagamento ou qualquer resposta da empresa quanto a regularização dos nossos proventos que estão atrasados, inclusive têm pessoas que possuem as 02 parcelas de 13º salários que não receberam, sem falar as 04 quinzenas atrasadas. Pedem para termos paciência, porém, chega um momento que a necessidade fala mais alto. Afinal, quem trabalha quer receber dignamente seu salário. Confirmo que venda de cimento temos, mas o destino desse dinheiro ninguém sabe onde vai parar. Ou melhor até sabemos: Em qualquer conta, menos a dos funcionários da Itapicuru inclusive a minha. Que dias melhores cheguem logo para todos nós.
É lamentável, a família proprietária da Nassau é milionária
nao pagam porque nao quer, enquanto essa gestao
concordo com o rodrigo, acho que o problema dessa empresa esta .
A solução é vender a fábrica Nassau pro grupo VOTORANTIN, um grupo forte e líder nacional na produção de cimento.
O problema é que o dono da Nassau, o Sr. João Santos (se não estou enganada, cuidava sozinho da empresa,
Esse blog é tendencioso demais. Por qual motivo corta 99% do comentário da gente? melhor nem publicar do que omitir todo o texto deixando só uma linha. Não usei de nenhuma baixaria que merecesse uma retaliação, então a cisma é por pura bestagem. Favor deletar meu comentário acima, aliás, a única linha publicada, já que esse com certeza não vai passar no crivo.
Somo a essas dividas o nao repasse do dinheiro do imposto de renda para a receita federal, levando os funcionarios que trabalharam la em 2015 a nao receber suas restituicoes no ano de 2016.
Espero que os gestores envolvidos nessa sonegacao saibam que cometeram crime por descontar o dinheiro do funcionario e nao repassar a receita, crime este que pode levar para cadeia os envolvidos..
Os colaboradores e ex colaboradores que tem o minimo de conhecimento ja estao entrando com a solicitacao da antecipacao de analise de DIRF para agilizar o processo…
Em breve a receita tomara as medidas cabiveis tb… quem tiver alguma duvida em como receber a restituicao pode entrar em contato comigo
Bom dia sou funcionário da Itabira Agro Industrial empresa do grupo em Cachoeiro de Itapemirim aqui a situação está a piorar e está saindo 60 mil sacos de cimento por dia só não se vende mais por falta de sacarias e máquinas quebradas por falta de manutenção o sindicato daqui é totalmente inerte em relação a alguma atitude todos os membros são funcionários da Nassau com cargos de liderança e em sua maioria aposentados
Sindicado de Cachoeiro so tem …, se alguem se mobilizar para criar um chapa para concorrer logo e demitido muita baixaria nessa unidade, e a cara do Brasil. Socorro ministerio publico
Aluísio de Assunção Aragão pessoas por gentileza que façam o bloqueio dos bens da fábrica de cimento em manas são mais de cima 500 familiae esperando que façam justiça trabalhei 22 anos e 7 meses nessa empresa e sai omilhado sem receber nem hum centavo, aluisioaragao@hotmail.com
A justiça do Amazonas é sega eu não consigo entender como que os magistrado consegue aceitaar,situações como essa 500 famílias aguardando uma resposta da justiça.para punir as empresas que não cumpre com as suas obrigações que a lei exige.trabalhadores sem condições de se manter é os donos da Nassau rindo de todos.sem pagar um centavos.absurdo isso.