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Para socorrer a avó de 95 anos, debilitada desde que sofreu um AVC, na madrugada de 31 de janeiro de 2017, os irmãos Walbert e Francisco Flaubert Sousa da Silva, ambos estudantes de Direito,  passaram por um verdadeiro sufoco.

O primeiro problema aconteceu quando tentaram ser atendidos pelo SAMU. Sem conseguir contato por telefone os dois foram de moto até  ao prédio do serviço. Mesmo assim, não conseguiram atendimento.

Tudo aconteceu por volta da meia noite e meia ( de 31/01) e foi Francisco Flaubert   quem pulou as grades do local para alcançar portas e janelas, achando que isso poderia auxiliar no pedido de socorro.

 “Bati na porta mais de 3 vezes, por sinal, circundei o prédio, bati nas janelas, percebi que tinha gente lá dentro, ouviram, porque eu ouvi vozes, ouviram o meu chamado e não prestaram socorro…NADA, NENHUMA REAÇÃO? Nada nenhuma reação, ninguém presente para prestar a devida assistência”, contou em entrevista à TV Mirante.

O irmão, Walbert, completou a história.

“Sendo que as motos dos funcionários estavam lá, tinham 3 ambulâncias lá, as duas motolâncias estavam lá (…) a gente passou por volta de uns 15 a 20 minutos batendo lá, buscando algum socorro e não tivemos êxito”, complementou

A coordenadora do SAMU nos recebeu, mas não quis gravar entrevista. Disse que quer falar pessoalmente com os irmãos denunciantes, mesmo depois de ter ouvido repetidas vezes a denúncia,  e depois conversar com  a equipe que estava no plantão, só então poderá falar de providências com a imprensa.

FARMÁCIA FECHADA NO PLANTÃO

Na mesma madrugada os irmãos também constataram dois outros frequentes  problemas de Codó  – a dificuldade de se saber qual a farmácia de plantão e  quando finalmente descobriram, por meio de amigos no whatsApp,  a encontraram de portas fechadas.

“Pra se ter noção, informação de qual é a farmácia de plantão no dia não tem nenhum local onde se possa conseguir essa lista  de emergência (…) estavam fechadas ontem, ainda tem esse detalhe, então a gente sofre muito com a omissão de socorro, na verdade”, reclamou Walbert

A coordenadora de Vigilância Sanitária, Juliana Lopes Cardoso, disse que publica a lista de plantão em postos de saúde, em locais movimentados da cidade  e usa as redes sociais para divulga-la também. Quanto à denúncia de plantão não cumprido, prometeu apurar.

“Vamos fazer a inspeção, saber se houve mesmo este fato, se este estabelecimento estava fechado, aí  a gente vai penalizar conforme a lei que a gente tem…É CERTO QUE ELA NÃO PODE FECHAR? Não, não pode, se ela tá escalada naquele plantão ela tem que funcionar 24h”, afirmou

DENUNCIAR AO MP

Ainda indignados com o que enfrentaram, os irmãos pretendem denunciar o caso ao Ministério Público.

 “A gente vai manifestar ao Ministério Público e ver o que o Poder Público tem a tomar providência em respeito à nossa situação porque não é só nossa, é também da vida de muitos e muitos brasileiros , muitos codoenses que passam por esta realidade”, afirmou Francisco Flaubert.

2 comentários sobre “Universitários denunciam SAMU que tira ‘RONCO’ e farmácia que não cumpre plantão em Codó”

  1. Caso vergonhoso. Rpz são resquícios, ranso da gestão Zito que sempre teve descaso com a saúde. Nagib tome aa rédias disso ae não a coisa avacalha de vez.

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