Candidatos às eleições de 2014 já apresentaram as primeiras parciais das prestações de contas junto à Justiça Eleitoral.
O candidato ao Governo do Estado, senador Edison Lobão Filho (PMDB), por exemplo, declarou uma arrecadação que chega a casa de R$ 500 mil. As despesas declaradas pelo peemedebista somam R$ 385 mil. Veja:
Já Flávio Dino (PCdoB), também candidato ao governo, declarou uma arecadação de R$ 244,5 mil. A Distribuidora Automotores Ltda. foi quem fez a maior doação no valor de R$ 100 mil.
O candidato ao Senado Federal, Gastão Vieira (PMDB) não teve despesas nem receitas declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Roberto Rocha (PSB), também concorrente ao Senado, declarou arrecadação de R$ 45 mil e despesas no valor de R$ 38,1 mil. Veja abaixo.
Um comentário sobre “VEJA quanto Flávio Dino e Lobão Filho já arrecadaram e gastaram nesta campanha”
Marina: “escolhi Eduardo presidente”. Messiânica? Louca ? Desvairada ? Ou uma “porra Louca”
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Líder da Rede Sustentabilidade e candidata a vice-presidente da República ao lado do ex-governador de Pernambuco voltou a flertar com o messianismo em postagem no Facebook; “Eduardo Campos tem uma tradição política de compromisso com as lutas sociais. É por isso que o escolhi como presidente do Brasil”, diz a mensagem, que já teve 728 compartilhamentos; declaração contraria disposição da ex-senadora evangélica de rejeitar o rótulo, muito embora já tenha dito que lideranças carismáticas, messiânicas, talvez tenham cumprido um papel na História; ela tem um voto apenas, mas se põe acima de 142 milhões de eleitores
9 de Agosto de 2014 às 12:45
247 – A líder da Rede Sustentabilidade e candidata a vice-presidente da República ao lado de Eduardo Campos (PSB) resvalou no messianismo em uma postagem no Facebook onde diz que escolheu o ex-governador de Pernambuco como presidente do Brasil. Detentora apenas do próprio voto, a ex-senadora parece se colocar acima dos desejos dos quase 142 milhões de eleitores aptos às urnas de 5 de outubro.
“Eduardo Campos tem uma tradição política de compromisso com as lutas sociais. É por isso que o escolhi como presidente do Brasil”, diz Marina, na transcrição ipsis literis do post, inserido em uma imagem onde ela aparentemente faz um discurso. O tom da mensagem leva a pensar que a definição do próximo presidente da República caberia a ela, restando ao povo brasileiro a tarefa de chancelar a “nomeação”.
O post de Marina foi publicado no dia 7 de agosto em sua página oficial (www.facebook.com/marinasilva.oficial) e tinha, até o final deste sábado, 728 compartilhamentos, quando foi também compartilhado por Eduardo Campos. Entre os 118 comentários na publicação, muitos indicavam apoio à escolha. Diversos outros, porém, criticavam a ex-ministra do Meio Ambiente pela aliança. A postagem havia recebido 2.369 curtidas.
A postagem na rede social acaba por reforçar a característica messiânica de Marina Silva, rótulo que ela tenta combater, muito embora a atuação vá em sentido contrário. Quando deixou o PV, em 2011, para iniciar a construção da Rede Sustentabilidade, a ex-senadora, que é evangélica, tentou afastar tais críticas: “A coisa mais difícil que tem é administrar o carisma. Porque as lideranças carismáticas podem pensar que podem tudo. E isso é uma ilusão, não podem”. Contraditoriamente, a própria Marina declarou que “as lideranças carismáticas, messiânicas, talvez tenham cumprido um papel na História.”