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Como  árvores intactas às margens do Itapecuru são importantes, mas é preciso reconhecer que dentro da área urbana elas não estão por toda parte como deveria ser.

Dentro da cidade de Codó são várias plantações onde  a gente ver muito cuxá, quiabo e feijão. Como não há fiscalização elas se estendem até onde a água do rio permite. Todo ano tem vazante nas margens do Itapecuru.

Margens desprotegidas pela chamada mata ciliar resultam em rios cada vez mais assoreados.

 “É o próprio ser humano porque desmata a beira do rio e aí como é que água vai ,né, a tendência dela é acabar…ENTÃO ESSAS VAZANTES O SENHOR ACHA QUE TEM ALGUMA COISA A VER? Tem se senhor …COMO ASSIM? É porque desmata a beira dele, né, aí como é que a água vai, o olho d’água vai segurar? Não pode, aí vem a terra e vai aterrando”, disse com clareza de pensar o lavrador Manoel Messias carneiro da Silva

FUTEBOL DE AREIA DENTRO DO ITAPECURU

Em Codó um exemplo de partes aterradas do leito tem se destacado porque é a primeira vez na história que isso acontece, ainda em junho, ou seja, longe do período rigoroso da falta de chuvas.

Quem passa pela passarela que liga o São Benedito à Trizidela se impressiona ao olhar o rio. Vê-se um lado com água corrente, um grande banco de areia no meio com árvores frondosas, e  do outro lado, não há um pingo d’água sequer. Virou campo de futebol.

Enquanto garotos se divertem na areia batendo uma ‘pelada’, quem passa lá de cima da ponte  se assusta com esta imagem, uma novidade que entristece e preocupa atuais e futuras gerações.

“É tristeza, nem muita tristeza pra nós que já tamo na idade não é mas pros que virão será uma grande perda (…) que acaba rio é o lixo, é a água que tira dele (…) QUAL O FUTURO DE UM RIO DESSE AÍ? se não tiver alguém que tome providência é se acabar”, lamentou o senhor José Domingos Pereira da Silva.

Nas margens desmatadas, para plantar é preciso capinar a margem e usar fogo como filmamos no último sábado (22), o inverso do cuidado que todos deveriam ter.

 “Olhe lá, tá feio de jeito…POR QUÊ? É pouco cuidamento, os cuidados tá sendo pouco do povo e aí fica difícil (…) a tendência é ele se aterrando devagarinho até acabar, porque eles não ligam com nada”, frisou a dona de casa Maria das Dores da Silva

SUFICIENTE PARA UM ESTADO DE ALERTA

Também encontramos esgoto descendo sem tratamento direto para  o que ainda resta do leito.

A imagem que tem chocado muitos codoenses ainda não é de grande extensão, mas tem tamanho suficiente  suficiente para servir de alerta.

 “O rio tá na UTI, Itapecuru, cheguei em 1974 passava na canoa aqui…MUITA ÁGUA? Muita água e hoje tá seco (…) O que pode fazer é o IBAMA vir com os deputados, eles vir limpar o rio e tornar voltar ele viver de novo”, ponderou o pedreiro José Alberto Batista de Moraes

4 comentários sobre “VÍDEO – Imagem do rio seco em Codó traz à tona debate sobre o futuro do Itapecuru”

  1. Faça uma entrevista com o prof Alex, da UFMA. Ele é formado na área de Geografia Física e trabalhou na dissertação de mestrado e na tese de doutorado sobre dinâmica de bacias hidrográficas e dinâmica fluvial. Seria bom saber de um cara desses o que é mito e o que é verdade.

  2. Boa tarde, acredito que procurar um especialista pra tratar dessas informações seria bem plausível. Acredito que o professor Alex da UFMA poderia ser muito útil nessas informações. P.s: seu Blog é bem renomado,parabéns.

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