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A imagem do rio Itapecuru com uma parte completamente seca, dentro da cidade de Codó, tem a chamada a atenção de quem passa sobre a passarela que liga o bairro São Benedito à Trizidela. Nós estivemos na manhã de sábado no local que virou até campo de ‘pelada’ de futebol.

Na oportunidade o vereador Leonel Filho foi entrevistado a respeito.

Um comentário sobre “VÍDEO – Leonel Filho sobre o que a Câmara já fez a respeito da assustadora situação do Itapecuru”

  1. Temos visto que o volume de água do rio está baixando drasticamente, principalmente no perímetro urbano de Codó. Sabemos que esse problema acarreta em outros problemas, como os de natureza socioeconômica, visto que muitas famílias ribeirinhas dependem diretamente desse recurso natural para sobrevirem. É muito comum ver as pessoas citando o desmatamento nas margens do rio, como o principal causador disso tudo. O que parece bastante viável para explicar, já que a mata ciliar exerce um fundamental papel na manutenção dos corpos d’água continentais. No entanto, a situação é mais complexa e é necessário um olhar mais detalhado tanto para os prejuízos quanto para os elementos causadores.
    Diante disso, gostaria de citar outro grande problema, inerente à situação, que deve ser pontuado/considerado/analisado. Estou me referindo à ameaça que essa atual situação do rio Itapecuru em Codó representa para a biodiversidade local. Sabemos que os organismos biológicos necessitam de condições adequadas para persistirem em qualquer ambiente. Se tratando da fauna aquática, algumas espécies apresentam forte relação com diversos aspectos físicos dos corpos d’água, tais como, profundidade, vazão e inclinação das margens. Diante disso, é possível que esse estado do rio esteja causando a extinção local de diversas espécies aquáticas. Esse problema pode ser ainda mais grave se considerarmos que nossa região carece de inventários faunísticos e que, portanto, conhecemos pouco a fauna local. Em outras palavras, não é exagero supor que estejam sendo extintas espécies que se quer foram conhecidas pela ciência. Além disso, outro fator importante, porém pouco citado nas discussões sobre a situação do rio, é o estado em que se encontram seus afluentes. O rio é um “organismo” complexo, que depende diretamente de sua rede de drenagem. Muitos dos afluentes do rio Itapecuru em Codó, que antes eram perenes, hoje são intermitentes e outros perderam boa parte do seu volume de água. Parte disso pode ser decorrente da má utilização/gestão dos recursos hídricos na região. Em um estudo, realizado em 2016, em nove riachos afluentes do rio Itapecuru em Codó, foram observados níveis consideráveis de degradação desses riachos. O trabalho pode ser acessado na integra no link . Diante disso, tenho um questionamento: Como e o quão os níveis de degradação desses afluentes estão afetando o rio Itapecuru?
    Portanto, é extremamente importante que algo seja feito o quanto antes, para evitar e/ou mitigar possíveis prejuízos a biodiversidade local. Além disso, a tomada de decisão, sobre métodos realmente eficientes para a solução desse problema, deve ser feita sob um olhar mais amplo, considerando o estado dos afluentes do rio Itapecuru na cidade. Por fim, sugiro que antes de qualquer providência seja feito um estudo prévio que considere a atual dinâmica hídrica da região.

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