Estive na tarde deste domingo no Estádio Moisés Reis, praça esportiva do Distrito KM 17, um dos dois maiores povoados da extensa área rural codoense
Na tarde deste domingo, estive no Estádio Moisés Reis, importante praça esportiva localizada no Distrito KM 17, um dos dois maiores povoados da vasta zona rural de Codó.
O local carrega uma história profundamente ligada ao município, por ser uma verdadeira porta de entrada da cidade, conectando a BR-316, onde está situado o povoado, à área urbana de Codó, município criado em 16 de abril de 1896.
O estádio é um campo de várzea bem estruturado, que cumpre papel fundamental na promoção do esporte, do lazer e da convivência comunitária.
Espaços como esse mantêm viva a tradição do futebol amador, fortalecem laços sociais e dão identidade às comunidades rurais.
Algo, no entanto, chamou atenção de forma especial e é exatamente isso que destaco no vídeo registrado no local: a criatividade da arquibancada.
Ao redor de todo o campo, foram colocados pneus de grande porte, com metade enterrada no chão e a outra metade exposta, servindo de assento para os torcedores. Uma solução simples, funcional e sustentável, que garante conforto ao público e demonstra o espírito inventivo da comunidade.
Em outros povoados da zona rural codoense, é comum encontrar arquibancadas improvisadas com bancos de madeira, geralmente feitos com duas forquilhas e um travessão.
No KM 17, a alternativa adotada revela não apenas engenhosidade, mas também um cuidado com a organização do espaço esportivo.
O Estádio Moisés Reis, mais do que um campo de futebol, simboliza a força das comunidades rurais de Codó, que mesmo com recursos limitados, encontram formas criativas de manter vivo o esporte, o encontro social e o sentimento de pertencimento.
É no detalhe simples que muitas vezes se revela a grandeza de um povo.