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Ultimamente, temos ouvido e assistido uma tática política muito bem orquestrada pelo diminuto governo local atinente ao conceito de desenvolvimento social. Vamos entender esse processo de forma cautelar.

Jacinto Júnior

Já se passaram dois anos e nove meses e, basicamente, não houve avanço significativo no quesito geração de emprego e renda. Afinal, a plataforma do atual governante ditava essa prioridade. Contudo, o setor terciário vive um profundo momento de asfixia econômica – estrangulamento econômico. Houve, na verdade, uma demissão em massa de centenas de pais de famílias que, até o presente momento ainda não se recuperaram economicamente – não arranjaram outro emprego – e ai engrossam a fileira dos amargos indicadores econômicos do país.

Outro aspecto observado é a maneira como age o governante no afã de gerar expectativas positivas no seio da sociedade civil e, assim, reduzir sua rejeição perante o eleitorado. E qual é a estratégia que está sendo utilizada para imprimir essa manipulação? A operação tapa-buraco! Ora, essa cultura é normal – tradicionalmente, se reproduz todos os anos – em nosso país, de Norte a Sul, de Leste a Oeste -; chego a imaginar que todos os gestores “rezam” para que o inverno seja bastante rigoroso para que ele possa implementar a operação costumeira e, com isso, afirmar que estão trabalhando “pelo bem da comunidade”, “melhorando as condições estruturais” da cidade. Esse modelo político torna-se medíocre por menosprezar a efetiva política preventiva.

Se, de um lado, temos essa tosca cultura, de outro, deparamo-nos com uma realidade disjuntiva, onde o elemento político-administrativo como peça primordial deixa de promover a célere combinação do desenvolvimento social equilibrado com o consequente ajustamento das forças produtivas encerradas no setor ascendente do trabalho. Sendo assim, o município permanecerá na condição sine qua non do atraso, da humilhação e da aguda pobreza. Esse quesito parece ser o ponto máximo da insensibilidade do governante local.

Por conseguinte, fica explícito pelo “andar da carruagem”, que nossa infraestrutura, ainda sofrerá reveses significativos, pois, já estar comprovada a ineficácia desse governo de cunho neoliberal – que, insiste, paulatinamente, na ideia equivocada sustentada na meritocracia. Esse conceito abstrato tende apenas a eliminar empregos e embrutecer o desenvolvimento social de qualidade do serviço público.

Codó carece de uma nova concepção política. Não aquela concebida por uma ordem finita – restritiva e elitizada – de homens conservadores que não possuem compromisso com a base de desenvolvimento de nossa terra. Codó carece de homens com brios, honrados e despojados de ambições pessoais para instaurar uma revolução social jamais vista! Homens que pensem na restauração de sua terra, dando-lhe uma nova conotação no cenário político do Estado. Na verdade, essa cultura conservadora retilínea é que tem contribuído para o engessamento de um futuro promissor de nossa terra!

Os dirigentes que nos governaram e nos governam atualmente, que, sem nenhuma percepção da grandeza do desenvolvimento social deixaram de realizar suas tarefas serão lembrados por um legado inexequível de que poderiam ter, de fato, promovido o progresso de nossa cidade e, assegurado as condições materiais e orgânicas de nossa gente para um futuro redentor. Diante da omissão desses governantes, compete à sociedade civil interpor sua vontade política agindo em nome da democracia para lançar no gueto da história esses elementos nocivos que desmontaram nossa cidade em nome da ambição pessoal.

2 comentários sobre “Por Jacinto Júnior – A ESTUPIDEZ POLÍTICA QUE GERA A ANIMOSIDADE SOCIAL”

  1. Jacinto voce precisa conhecer os primordios da politica no Municipio de Codó. Herdamos uma tradição não muito recomendável. Vou lhe lembrar alguns fatos que aconteceram na década de 50. Nós tinhamos o partido do Governo que tinha o comando do Coronel Sebastiao Archer na época proprietario da Fabrica de Tecidos. Codó tinha a cidade alta e a cidade baixa. Na cidade baixa tinhamos as Oposicoes Coligadas sob o comando de Oscar Gonçalves. Quando acontecia uma eleição as Oposições Coligadas sempre venciam na cidade. Quando começavam a apurar os votos do interior ai vinham os currais eleitorais do governo. Valia tudo e a fraude campeava. A partir de 50 o cenario começou a mudar e o quadro politico hoje é outro. Temos dezenas de partidos e a populacao que é quem decide ainda continua com o mesmo pensamento. Pouco mudou. Esta historia de pensar na populacao como um todo é conversa pra Boi Dormir. Enquanto tivermos pessoas com os niveis que temos o tesultado sempre será o que vemos. Mudanças são dificeis de acontecer num cenario como o que temos. O que resolve mesmo é usar a mesma ideia dos romanos – pão e circo. Dificil mudar.

    1. Língua de Trapo, obrigado pela recapitulação histórica de como o processo político ocorria no passado e como o mesmo ocorre no nosso tempo. Claro que, como cidadão consciente de meu papel como sujeito histórico, jamais comungarei da ideia romana. Tal ideia se caracteriza pela manutenção do poder duplamente: a) pela manutenção da “ordem social”; numa perspectiva ideológica; a) a manipulação sobre os fatos verdadeiros, onde o predomínio da dissimulação é a mola-mestra, tendo, ainda, como pano de fundo a política da pauperização do povo simbolicamente – a política do “circo e do pão”. Como crítico do modelo que temos, procuro na medida do possível – por intermédio de minhas reflexões -, esclarecer à população sobre a necessidade de romper esse “pensamento” atrasado. Mas, lamentavelmente, percebo que ainda há pessoas independentes financeiramente – que se proclamam intelectualmente capaz – que se rendem a essa cultura maléfica do “é dando que se recebe”. Por isso, combato fervorosamente esse método, entendo que é possível a formulação de uma nova roupagem teórica em que o povo possa, efetivamente, se sentir livre e soberano. Saudações democráticas!

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