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O Serviço de Proteção ao Crédito – SPC – existe em Codó há 19 anos. E, sobretudo, os lojistas estão cada vez mais se precavendo de vendas que podem resultar em inadimplência.

155 empresários codoenses usam o Serviço de Proteção  ao Crédito na atualidade. Eles foram responsáveis ano passado por nada menos que 55.306 consultas, só mil a menos que no anterior – 2011.

O empresário, Wilson Alves,  fez diversas consultas nos últimos anos, numa delas até se espantou com o que devia o futuro cliente.

“R$ 126.000,00 (…) NÃO VALE A PENA INVESTIR NUMA VENDA DESSA? Não, é bom ele botar a casa em ordem depois ele retorna ao comércio que nós vamos receber (…) é bom para os dois, sair de alguma situação que, as vezes, não vale a pena você fazer’, respondeu

INADIMPLENTES

O Serviço só não protege, por óbvias razões, dos futuros inadimplentes. Neste caso, após o vencimento do prazo para pagar o vendedor já está autorizado pela lei à incluir o consumidor no SPC.

Nos últimos dois anos,27.915 pessoas foram incluídas em Codó.

O serviço é bom para os empresários, mas, em alguns casos, também serve para consumidores como seu Domingos Soares. Ele foi fazer uma simples consulta e acabou descobrindo que está na lista de restrição de crédito desde setembro do ano passado, segundo o aposentado, injustamente.

“Eu paguei, tá pago, eu paguei os talões de luz tudinho….VAI PROCURAR SEUS DIREITOS? É o jeito porque eu acho que eu posso procurar, né não!?”, questionou

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