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Não se preocupe, não sou contra o futebol! Não é um texto taxativo contra este esporte! Pois muito temos visto neste sentido, mas o que abordarei não ser contra ou não, pois todo excesso nos leva aos mesmos erros.

O que me assusta são os 200 milhões de técnicos alucinados, eufóricos, nesta corrente da Copa do Mundo, algumas pesquisas já indicam maior felicidade do Brasileiro só pelo fato da seleção chegar as quartas de finais;

Outras, demonstram uma subida nos índices de Dilma, também relacionado à esta “euforia” futebolística.

Não venham me falar que isso não se mistura, futebol com política, com democracia, com direitos do cidadão! O pão e circo, funcionam desde a Grécia Antiga, e suas estratégias se repetem ao longo da história, em todos os lugares.

Mas aqui no Brasil, parece-nos mais familiar, mais aceitável, será que é culpa do jeitinho brasileiro? Sim 200 milhões de técnicos, sabe-tudo de jogadas, estratégias de jogo, e até grandes fisiologistas, ortopedistas… Sem curso superior surgem para discutir a lesão do Neymar.

Pena que em termos políticos não temos sequer uma décima parte desta euforia, somos 200 milhões? Mas quantos escutamos discutindo nossa fragilizada democracia?

A bola nos cega? Por isso a forma circular, pois o brasileiro sempre roda, roda e volta ao mesmo lugar?

O problema maior não é a Copa, a euforia, as cachaças por causa da bola, mas o extremismo, o perfeito funcionamento do pão e circo. Queremos os jogadores mais habilidosos, discutimos tudo, a nação se torna Educadores Físicos, Fisiologistas, Ortopedistas… Altamente especializados, mas elegem deputados semi analfabetos, que não conseguem sequer montar um projeto de lei, quem dera um bom projeto de lei!

Outros se revoltam com os salários de jogadores comparando com professores, numa visão estreita e limitada de tudo isso, um jogador de alto nível não é uma pessoa, é uma marca, uma empresa… Se assim fosse, teríamos que brigar com as grandes marcas pelo mundo todo. A cegueira pior é que este mesmo ser, que compara salário entre professor e jogador, muitas vezes não compra livros, mata aulas, não respeita o professor, reclama da educação, e quando o filho nasce corre comprar uma camiseta do seu time, e nunca um livro!

A bola, é apenas um instrumento do futebol, da alienação, dos brasileiros e da fraca democracia brasileira. Pois como fortalecer o sistema político, elegendo bons representantes, se não sabemos votar, se nos compram com cestas básicas, se nos cegam com a bola?

Pobre democracia brasileira, está sendo amiga da Venezuela, de Cuba? E mesmo as pesquisas e o bolso demonstrando numa clara notoriedade a inflação, a redução do poder de compra do salário… O povo canta feliz nos estádios, veste o verde-amarelo e chora orgulhoso com a mão no peito!

“Tu tá de brincation whit my?” Vestir verde amarelo na hora do voto, na reunião da APM, na hora da audiência, na faculdade, e reivindicar nossos direito não sabemos, temos vergonha, ou falta-nos coragem?

A bola não tem culpa? Nem os brasileiros? Nem mesmo nossa fragilizada democracia? Então de quem é a culpa, sua, minha, nossa? A naçãoembreagou-se na euforia momentânea da Copa, mas nuncaembreaga-se com tanta força para aprender como elaborar um projeto de lei, como retirar um vereador do cargo, como denunciar políticos corruptos, pois isso é papel da policia, do judiciário, da federal! Ué, mas treinar a equipe, sanar lesões, não deveria ser papel dos preparadores físicos, da equipe médica?

É que falar por horas e horas de tudo da seleção, assistir todos os programas, gastar horas do trabalho discutindo isso com os colegas é gostoso, e discutir o futuro de nosso bairro, de nossa cidade, estado, de nossos filhos e desta educação que piora a cada dia, não é gostoso?

A vida nos mostra que temos que realizar coisas que muitas vezes não gostamos, pois estas normalmente são as que farão diferença em nossa vida, em nossa sociedade! Então, torçam pela seleção e claro, pela recuperação do Neymar sim, mas não se esqueçam de participar da verdadeira democracia, de esclarecer aos jovens a importância de votar consciente, de escolher candidatos sérios, dedicados, estudados!

Pois o verde-amarelo não pode ser coisa só de bola e futebol, mas em especial de brasileiro e democracia!

Por Cristian Rodrigues Franca

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