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Professor Jacinto Júnior

Já se tornou comum ouvirmos as balbúrdias do sr. “bolsomito”! Recentemente, pronunciou-se sobre o patrono da educação brasileira o personalíssimo Paulo Freire atacando-o, furiosamente, além de classificá-lo pejorativamente de “energúmeno”.

Será que o apedeuta sabe o significado etimológico desse termo? Ora, o fato de classificar uma persona grata da estirpe de Paulo Freire no afã de ganhar notoriedade, demonstra apenas uma sinistra objetividade: induzir o povo ao erro e à confusão, e, paralelamente, fazer com que o povo aceite sem nenhum questionamento as suas peripécias intelectuais e que, as mesmas, são, do ponto de vista do “viés ideológico” grandiloquentes; quando na realidade, surreais!

Quando vejo e ouço um ser – de natureza abominável, abjeto – truculento e intelectualmente forjado na sandice disparando despautérios contra um sujeito iluminado e grandiosamente humano como Paulo Freire, só posso sentir dó e pesar.

Definitivamente, o país colocou na presidência um mico com problemas existenciais de toda ordem.

E, agora, não contente por atacar o ilustre professor e revolucionário pensador, promove mais uma de suas presepadas típicas de ufanista débil, ao mencionar mudanças no Livro Didático.

Sua (i)lógica formulação crítica incendiou o mundo acadêmico brasileiro e, de quebra, todo o universo por estabelecer uma fervorosa crítica ao Livro Didático, definindo assim o seu conteúdo: “é um montão de amontoado de coisas escritas”. Esse pensamento é icônico! Deve no mínimo, passar para a posteridade como a mais idiota de todas as idiotices já pronunciadas por um idiota!

O “bolsomito” tem se caracterizado pelo mecanismo da intolerância. Todo e qualquer pensamento que divirja do seu, prontamente, é considerado “lixo”, ou, então, “coisa da esquerda” e que, por extensão, não é boa coisa e não possui nenhuma virtude ou, não é digna de ser propugnada como algo decente.

Dar-lhe-ei apenas um exemplo de como ele e seus seguidores tratam a questão em debate, para simplificar seu fascinante motor sensorial – mitigado em seus milhões de neurônios fascistóides – a questão democrática.

Ele a abomina. Ele a ojeriza profundamente. Seu comportamento é desviante, ou seja, opta por fantasiar o objeto como objeto pernicioso, detrator. Talvez nem mesmo a ciência – a sociologia e, quem sabe, a etnologia – seja capaz de defini-lo como ente pensante – mesmo sendo miúdo em sua forma e natureza. Pois, para ele a singularidade não pode expandir sua luz, porque a luz carrega a claridade – isto é, trás consigo o poder de reflexão e análise ao indivíduo que, a partir desses elementos cruciais poderá sopesar sobre a realidade social numa determinada estrutura política e, mais do que isso: estabelecer conexões sociais numa perspectiva transformadora; enxergando Na contradição o instrumento indispensável para atuar como indutor das mudanças estruturais.

“bolsomito” é a expressão mais aguda da depravação do pensamento conservador e único. Sua percepção é tão e quase imperceptível que, para tornar-se visível é necessário ser risível ao extremo.

Por esse e por outros tão inescusáveis extremismos, não posso deixar de me posicionar e repudiar seu odioso, e jactancioso, e doentio pensamento.

Ainda que o “bolsomito” tente atropelar a liberdade e incinerar o pensamento crítico, colocando-o – como sistematicamente tem feito – num patamar demoníaco, ainda assim, ele não conseguirá impedir que a opinião independente alcance seu caminho e realize sua tarefa fundamental de despi-lo de suas maquiavélicas maldades e de seus desvarios intolerantes.

O “bolsomito” é uma caricatura política sem armadura estruturada, contudo, resiste por benção do sistema – mercado – que o adotou para acatar seus interesses acumulativos; desprezando os direitos sociais e trabalhistas.

Em síntese, a incapacidade de o “bolsomito” articular um pensamento coerente, permite que o seu discurso bradado em sua “cercania” – local de práxis, para falar com a imprensa no Alvorada – seja considerado como natural e espontâneo! Um homem digno e comedido deve ter zelo por si e por aquilo que diz. Não deve tratar questões importantes como qualquer desembaraço; tem que demonstrar habilidade e, sobretudo, conhecimento de causa para criticar algo que seja necessário criticar. Mesmo fazendo uma critica, é necessário estabelecer o meio pelo qual fará tal crítica e, não simplesmente, balbuciar palavras a esmo. Notadamente, evidencia sua imprecação e seu total desconhecimento do objeto em questão.

“bolsomito” é uma era de incidentes históricos inequívocos. Sua história será marcada por uma inédita regressão intelectual, e seu desfecho desembocará numa triste lágrima de arrependimento por ter sido conduzido a um lugar onde a questão democrática é central e ele não é habituado a dialogar com o outro democraticamente. Por isso, não consegue articular um discurso coerente, busca operar uma tática sustentada na desfaçatez e no ódio extremado.

2 comentários sobre “A IGNOMÍNIA EM PESSOA: Sobre a arte de falar e de mensurar objetos!”

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