A senhora Rosilda Pereira da Silva, delegada Sindical do Sindicato Regional dos Agentes Comunitários de Saúde (SINDRACS), em entrevista ao programa A CONVERSA É COM ACÉLIO TRINDADE falou da dificuldade de ter  um    Plano Municipal de Carreiras e Remuneração para a categoria.

Os referidos agentes foram efetivados em 2010, desde então nunca um prefeito ou legislaturas (período de 4 anos) no Poder Legislativo deram espaço para, sequer, discutir a questão. A Educação, segundo ela, tem o próprio plano de cargos, carreiras e salários, mas a área da saúde nunca teve a mesma oportunidade.

“Na saúde não existe um plano, isso eu estou falando respaldada nas conversas, nas audiências, nas reuniões que tivemos com todas as gestões desde 2010, quando nós fomos efetivados, pra cá, até agora”, frisou na entrevista

A delegada sindical informou que há 7 anos os agentes comunitários de saúde lutam por este direito na Justiça.

“Precisamente, desde 2017 nós estamos com essa batalha em busca desse plano, mas, infelizmente, nós não conseguimos avançar em nenhuma das gestões e tamos lutando, né, somos aguerridos, jamais vamos nos render ao desânimo de lutar”, frisou

Eles também enfrentam dificuldade para obter o adicional de insalubridade. O município de Codó paga somente 10% de insalubridade, percentual que nem existe na lei brasileira, mas nunca foi aumentado sequer para o mínimo legal.

“Hoje eu fico triste porque nós estamos todos envelhecidos, quase todos adoecidos e ainda lutando para que possamos ter, já no final da carreira, insalubridade e uma aposentadoria com dignidade, isso nos deixa muito preocupada, Acélio”