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Os participantes da Caravana da Liberdade em Codó divulgaram no encerramento do evento, nesta quinta-feira (22), uma carta de compromissos pela erradicação do trabalho escravo e infantil na região. No documento, representantes do Judiciário Trabalhista, Ministério Público do Trabalho, Governo do Maranhão e instituiçõesparceiras, declaram indignação com a presença desse tipo de trabalho no Maranhão.

Também reconhecerama urgente necessidade da instalação de uma Vara do Trabalho, de uma Procuradoria do Trabalho e de mais uma Promotoria de Justiça  no município de Codó.Os signatários da carta externaramprofunda preocupação com os conflitos agrários regionais, que se relacionam estreitamente com a exploração de trabalho escravo e trabalho infantil, especialmente das comunidades quilombolas. Também enfocam a necessidade deo INCRA e os entes de segurança pública mediarem os conflitos agrários regionais e a promoverem a segurança das pessoasneles envolvidas.

A carta sugere ainda a instalação, pela secretaria estadual de Direitos Humanos, de um Centro de Atendimento de Vítimas de Violência na região.Afirmatambém a competência material da Justiça do Trabalho para conhecer e decidir sobre o trabalho de crianças e adolescentes, bem como sobre a condenação solidária dos gestores em relação a implementação das políticas públicas relacionadas ao trabalho escravo e infantil, nos termos do artigo 114 da Constituição Federal de 1988.

Em outro trecho da carta, os representantes das instituições participantes da Caravana da Liberdadecomprometem-se em esclarecer a população acerca dos canais de denúncia de trabalho escravo e trabalho infantil. Os canais são o Disque 100,(98) 2107-9300 (MPT), (98) 2109-9494 (TRT); (99) 3661-2196(MP Codó); 0800 098 1600 (Ouvidoria do MPE) e (99) 3661-2054 (Defensoria Pública Codó).

No documento, as instituições comprometem-se em exigir a concretização de políticas públicas destinadas ao combate ao trabalho escravo e ao trabalho infantil, especialmente programas de geração de emprego e renda, assim como programas de valorização de políticas educacionais e culturais na região de Codó e de reinserção no mercado de trabalho.  Também se propõem a estimular a criação de mecanismos de controle social destas políticas pública e a fomentar a articulação e o trabalho coletivo das diversas instituições públicas e privadas em prol do combate ao trabalho escravo e ao trabalho infantil, de modo a otimizar sua atuação.
Por fim, os participantes da Caravana da Liberdade declararam apoio ao II Plano Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo no Maranhão.

Integram a Caravana o Tribunal Regional do Trabalho do Maranhão;Ministério Público do Trabalho;Ministério Público Estadual;  secretarias de Estado dos Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania, de Trabalho e Economia Solidária e da Igualdade Racial; Tribunal de Justiça do Maranhão;INCRA;PROCON;Defensoria Pública;Ministério Público Federal;Superintendência Regional do Trabalho e Emprego;SINE;SENAC;SENAI; Banco do Brasil;Polícia Rodoviária Federal;OAB-MA; Centro de Referência em Saúde do Trabalhador; e as ONGs PLAN e Repórter Brasil.

FONTE: Site TRT/MA

2 Responses

  1. Já Deveriamos ter em Codó todos estes Orgãos de Defesa Públicas mais o que Falta é Empenho dos Politicos Codoenses.Vamos Aguardar que estas Medidas saiam do Papel,que não fiquem só nas Conversas,das Autoridades Judiciais.

  2. NÃO BASTA SÓ APONTAR OS PROBLEMAS, E CRIAR ÓRGÃOS APENAS PARA RECEBER FUNDOS, PRECISAMOS ENCONTRAR É A SOLUÇÃO PARA TAIS PROBLEMAS, ESSES SIM SÃO OS MAIS DIFÍCEIS……

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