O Cinema pela Verdade é realizado pelo Instituto Cultura em Movimento (ICEM), em parceria com o Ministério da Justiça, o projeto foi contemplado pelo edital “Marcas da Memória”, da Comissão de Anistia, que visa à promoção de eventos e projetos com foco neste período marcante da história brasileira.
Criada com o objetivo de promover exibições de filmes seguidas de debates sobre o período da Ditadura Civil-Militar na América Latina e suas consequências, a mostra, que está em sua segunda edição, acontecerá simultaneamente em universidades dos 27 estados da federação entre os meses de maio e agosto.
Este ano, foram selecionados para a mostra dois documentários sobre a ditadura no Brasil e dois filmes de ficção sobre o período da ditadura na Argentina e no Chile. Entre as produções brasileiras estão Eu Me Lembro, de Luiz Fernando Lobo, e Marighella, de Isa Grinspum Ferraz. Já a ficção Infância Clandestina, de Benjamín Ávila, é uma coprodução Brasil-Argentina, e No, de Pablo Larraín, faz um recorte sobre a ditadura chilena. Cada estado do país terá pelo menos oito sessões de filmes, totalizando 216 exibições.
No Maranhão a Mostra iniciou no mês de junho, percorrendo algumas Instituições de São Luís e agora chega em Codó. O Cinema pela Verdade chega em Codó no mês de Julho, iniciando no dia 09/07 com a exibição do filme “Eu Me Lembro” a partir das 18h40 na UFMA Campus Codó, no dia 10/07 será exibido o filme “No”, dia 11/07 o filme “Mariguella” e encerra dia 12/07 com o filme “Infância Clandestina”, sempre no mesmo horário e local. As sessões são gratuitas e seguida de debate com professores da própria instituição e aberta ao público em geral.
Sobre os Filmes Selecionados:
Eu me lembro, de Luiz Fernando Lobo: exibido no Festival Internacional do Rio de Janeiro. O documentário acompanhou cinco anos das caravanas da Anistia e reconstrói a luta dos perseguidos por reparação, memória, verdade e justiça por meio de imagens de arquivo e de entrevistas.
Infância Clandestina, de Benjamín Ávila: representante argentino ao Oscar 2013, categoria melhor filme estrangeiro. Argentina, 1979. Juan, assim como seus pais e seu tio leva uma vida clandestina. Fora do berço familiar ele precisa manter as aparências pelo bem da família, que luta contra a ditadura militar que governa o país.
Mariguella, de Isa Grinspum Ferraz, ganhador do Prêmio de melhor longa-metragem da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul em 2012. Carlos Marighella foi o maior inimigo da ditadura militar no Brasil. Este líder comunista e parlamentar foi preso e torturado, e tornou-se famoso por ter redigido o Manual do Guerrilheiro Urbano.
NO, de Pablo Larraín, concorreu ao Oscar 2013 na categoria melhor filme estrangeiro. Pressionado pela comunidade internacional, o ditador Augusto Pinochet aceita realizar um plebiscito nacional para definir sua continuidade ou não no poder. Os líderes do governo contratam René Saavedra para coordenar a campanha contra a manutenção de Pinochet.
Sobre o Instituto Cultura em Movimento: O ICEM é uma organização da Sociedade Civil de interesse Público (OSCIP), fundada em 2002. Nascido da bem sucedida experiência do projeto “Cinema em Movimento”, rede nacional de agentes culturais, organizada em torno da distribuição gratuita de filmes brasileiros, o ICEM atua em todas as 27 unidades da federação.
PARA MAIORES INFORMAÇÕES : 098 88013681 ou dinalvadosanjos@hot mail.com (Falar com Dinalva dos Anjos – Agente Mobilizadora)