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Elas foram distribuídas para amenizar a falta de água no longo período da estiagem nordestina e este objetivo foi alcançado em muitas regiões  rurais do extenso  município de Codó, onde vivem 36% de sua população.

Dona Iracema Borges, do povoado Corujão,  nos mostrou, com orgulho,  que possui água da chuva para usar até o próximo período chuvoso, isso porque ela determinou que a cisterna tem apenas uma prioridade.

Dona Iracema ainda tem água
Dona Iracema ainda tem água

 “Tens uns que pegam pra lavar, eu não, só  é pra mim beber…SÓ ISSO? Só isso”, respondeu

OUTRA REALIDADE

Mas em muitos povoados elas, simplesmente, foram deixadas de lado. Perderam a conexão de tubulação direta com as casas  e com a utilidade que tinham. São vários os motivos, na maioria das vezes os donos foram embora e não dá pra levar uma estrutura tão grande  para o novo lar.

As que fotografamos ficam no povoado Corujão, mas a situação se repete em várias comunidades porque pelo menos 1.015 cisternas foram distribuídas em todo o município.

Pior é que enquanto sobra em alguns lugarejos, falta em muitos outros. A família de Raíssa  Maria da Conceição Sousa não ganhou e como todos sentem falta nesta época.

Sem utilidade
Sem utilidade

 “Com certeza faz falta porque fica difícil né nessa sequidão que a gente tá hoje fica difícil, tudo seco aí não tem água”, disse a jovem lavradora

Sabendo da luta dos vizinhos, dona Maria  dos Santos Silva sobe uma escada todo dia com uma satisfação do tamanho do esforço que faz para pegar água nas cisterna da casa, esforço que nem de longe lembra os tempos que viveu sem ela.

“ Todo tempo fui nascida e criada nós enchia água na jazida, no rio…NA MAIOR DIFICULDADE? Hum, hum…E AQUI A SENHORA ACHA QUE TEM ÁGUA PRA QUANTO TEMPO? Por verão todinho”, respondeu a lavradora

A PREFEITURA

A Secretaria de Agricultura informou que já tem conhecimento do problema. Que está fazendo um novo cadastro e estudando uma forma, legalmente permitida, para transferir cisternas abandonadas à famílias que não as possuem na zona rural de Codó.

5 comentários sobre “Cisternas estão perdendo a utilidade na zona rural de Codó”

  1. TEM QUE FAZER ISSO MESMO TIRAR ONDE NÃO ESTA SENDO USADA E DOAR PRA OUTRAS FAMÍLIAS QUE TANTO PRECISAM, A REFEITURA VAI ATÉ A COMUNIDADE ARRANCAM AS CISTERNAS TRAZEM PRO GALPÃO DA PREFEITURA E DEPOIS PROCURÃO AS FAMÍLIAS QUE PRECISAO E FAZEM A DOAÇÃO O QUE NÃO PODE É ESSE BEM SE ACABAR SEM NENHUMA UTILIDADE.

  2. E aqui mesmo no blog houve reclamação porque o Município não recebeu incentivo do governo do estado para instalação de novas cisternas. Algumas que estão instaladas estão sem utilidade, poderia promover um realocamento pra localidades que ainda necessitam.

  3. Autoridades tomem providências pois é dinheiro público desperdiçado. Cisternas-Esse foi mais um programa de grande alcance social realizado pelo governo do PT.

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