A aparição do secretário de Saúde, Cláudio Paz, na festa de encerramento do Campeonato Codoense de Futebol, 1ª divisão, realizado na última sexta-feira (17) gerou um certo mal-estar.

Isso ficou evidente depois que integrantes da equipe 730, rádio Eldorado AM, não deixaram barato e o criticaram, duramente, pela ausência do Serviço de Saúde durante quase todo o certame.

Cláudio chegou a ser entrevistado e cantou bonito, mas pegou uma rasteira dos comunicadores que, de forma muito séria e profissional, souberam mostrar o outro lado da moeda.

A indignação dos comunicadores, que também foi a mesma dos jogadores e técnicos envolvidos na competição, teve uma mesma razão.

O secretário, apesar da insistência da imprensa e da organização do campeonato (Liga Codoense de Futebol),  não atendeu ao apelo dos desportistas para mandar uma equipe com ambulância para o estádio. O esforço nem seria tão grande, eram apenas dois jogos por semana, 90 minutos cada.

Talvez se Codó tivesse apenas uma ambulância, a ausência se justificaria, mas não é esta a realidade.

JOGADORES CARREGADOS NO BRAÇO

De acordo com informações da imprensa que cobriu todo o campeonato, a equipe de saúde só apareceu no René Bayma até a terceira rodada, depois disso só no jogo final quando Zito e o próprio Cláudio Paz apareceram para fechar o caixão em clima de festa e tirar dali os louros da política.

Antes do dia de festa, em que todos querem aparecer como se tudo tivesse sido uma só maravilha,  os jogadores Nilsinho  e Mauro, só para citar alguns exemplos, passaram mal no gramado e foram levados no braço para o Hospital Geral Municipal. Mauro, por exemplo, foi nos braços e voltou com a cabeça ponteada para o estádio.

“Tudo não tinha SAMU lá, não tinha nada”, reforçava a equipe esportiva

De toda forma a independência e a seriedade demonstrada pela equipe esportiva 730 serviu para mostrar a verdade sofrida pelos jogadores, principalmente, num momento em que a festa tende a cobrir todos os defeitos do campeonato.