O vereador, Vilson Vieira, um dos três de oposição dentro do Parlamento em Timbiras, usou a Tribuna da Casa dia 2 de setembro para esclarecer fatos e denunciar cerceamento de seu direito de fiscalizar.

Primeiro disse que ainda não desistiu de criar uma CPI para investigar possíveis irregularidades no governo do prefeito Fabrízio do Foto, está apenas aguardando informações e ações que o gestor prometeu em curto espaço de tempo.

“Mas o requerimento está em nossas mãos, está pronto, nós não iremos desistir” garantiu chamando a atenção de seus pares a seguir

“Existe aí tramitando na rua uma ação popular. Eu só espero que os vereadores reflitam muito bem e não deixem para que o povo tome decisão pelo Poder Legislativo, que isso é que é importante, porque se nós fomos eleitos para representar o povo junto ao Poder Legislativo nós temos legitimidade para apurar os fatos se houver indícios de irregularidade”, concluiu

SEM DIREITO A FISCALIZAR

Mas o assunto que mais chamou a atenção na Câmara foi a denúncia de que ele fora impedido de fiscalizar a alimentação dos alunos na escola Paulino dos Santos. Além de não o deixaram ver o depósito, o vereador teria passado por constrangimento maior ao ser agredido verbalmente e até fisicamente, segundo relatou na Tribuna da Casa, cujo vídeo fora gravado e exposto na internet pelo site Oitimba.com.

“Ao me aproximar da escola Paulino dos Santos, eu fui barrado, impedido de fazer a minha função parlamentar, senhor presidente, que eu não tinha direito de fiscalizar. O depósito daquela escola foi fechado e eu apenas visitei a cantina e ao constatar o quadro que ali fui ver eu fui agredido verbalmente e fisicamente pelo então cidadão Chiquinho, filho do ex-prefeito Chico do Foto, irmão do atual prefeito”, garantiu o vereador

REGISTROU NA DELEGACIA

Vilson Vieira relatou aos seus coletas de Câmara que registou um Boletim de Ocorrência na Delegacia de Timbiras sobre a agressão pedindo abertura de inquérito e depois o entregou ao presidente Nato Sales para que este, por sua vez, também não deixe o ato de desrespeito à um vereador, eleito pelo povo, impune.

“E eu registrei uma ocorrência policial e dei entrada nesse poder legislativo aqui  para que a Câmara tome providência, senhor presidente, Vossa Excelência é testemunha disso que eu lhe entreguei a cópia do B.O. E EU ESPERO QUE O ARTIGO que eu lhe agora a pouco sobre a competência da Mesa seja respeitado porque ainda existem pessoas em Timbiras que eu sou um vereador eleito pelo povo, constituído para fiscalizar o que é do povo, que é direito. Eu não estou nem mais, nem menos fazendo a minha função de vereador”, disse indignado