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Assistência Técnica (ATER) e as mudanças implantadas por uma lei de 2010 foram os temas principais de seminário de dois dias, sexta e sábado, na sede do STTR, na rua S. Silva, bairro São Pedro. Foi anunciado que, a partir de agora,  é a Cooperativa de Trabalho e Serviços Técnicos quem vai assistir aos agricultores de 14 comunidades assentadas de  CODÓ e Timbiras.

Foi celebrado  um contrato com o INCRA de um ano renovável por mais 4, explicou o  representante Júlio Almeida, órgão que vai fiscalizar todo o serviço.

 “Levantamento de diagnóstico onde a gente vai tentar levantar as demandas e a segunda etapa de elaboração e aplicação e após esse diagnóstico e, por fim, uma avaliação desse trabalho são essas três etapas”, explicou Júlio

22 técnicos,  com diversos tipos de conhecimento na área rural ,estarão trabalhando nestas comunidades segundo  a coordenadora da COOSERT, Rosânia Lima Barreto. Ela espera que a parceria continue levando aos agricultores familiares maiores possibilidades de produção.

 “Oficinas de dinâmica, dias de campo, de intercâmbio, projeto, então isso vai nos dá uma forma muito melhor de trabalhar, uma forma muito mais clara pra trabalhar com os agricultores…E MUITO MAIS TEMPO? Muito mais tempo pra gente permanecer com eles sem tá com programação cortada, com programas cortados”, disse

ELOGIOS

Produtores presentes elogiaram o contrato. Dona Maria Hortência Lima Rocha, do Projeto de Assentamento CIT Novo Horinzonte, que  mantém há 8 anos a feira do agricultor familiar na praça da Bandeira (Codó) e na praça do Relógio em Timbiras, falou da importância de se ter assistência no campo.

 “é muito importante porque aumenta a produção da gente, nós a gente fala assim – o meu avô ensi9nou assim, meu pai ensinou assim, mas hoje a técnica tá diferente porque nossas terras já estão cansadas, precisa de uma nova técnica pra podermos ter mais produção”, ressaltou dona Hortência

MONTE CRISTO PRODUZINDO

Sobre uma mesa exposta no evento estavam  provas de que conhecimento e iniciativa, realmente, dão certo.

A comunidade de Monte Cristo, zona rural de Codó, produz mesocarpo de coco babaçu (uma massa comestível bastante nutritiva) sabão e até sabonetes de forma artesanal e tudo começou, conta EDVAN, com a extração do óleo sob orientação de uma ONG que doou a máquina.

Edvan Conceição Silva, presente do evento, nos revelou que foi atrás de firma parceria com a ATER para continuar produzindo com qualidade.

 “Daí a gente começou a produzir o óleo, aí a gente pensou que a gente pode fazer com esse óleo? Então a gente resolveu tirar pra fazer produtos naturais. Agora a gente quer melhorar ainda mais e pra isso precisamos de apoio técnico”, disse

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