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Elefante branco da água em Codó

Os moradores da rua Nossa Senhora dos Milagres, divisa entre Nova Jerusalém com Codó Novo, denunciaram ao blogdoacelio a situação de abandono e o medo que vêm de uma obra que deveria ser a salvação dos dois bairros no quesito falta de água potável nas torneiras.

Na rua citada, as torneiras ficam dentro de buracos na porta das casas para que cada pingo que cai durante o dia ou a noite seja aproveitado pelos baldes plásticos. O sofrimento de alguns já dura anos e anos.

No topo do morro em questão (final pra quem sobe, início pra quem desce, da rua N.Senhora dos Milagres) existe uma fantástica caixa d´água, uma das três projetadas para Codó com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 1.

BINÉ DEIXOU, ZITO COMEÇOU

O dinheiro, da ordem de 6 milhões de reais, porque incluía além do projeto de abastecimento obras de saneamento básico, foi captado pelo governo de Biné Figueiredo, mas quem deu início à execução foi o governo de Zito Rolim, que o sucedeu.

Só que antes do fim, ou seja, bem antes de concluir todas as enormes caixas d’água (nos bairros Nova Jerusalém/Codó Novo, São Pedro e Santo Antonio) e transformá-las em grandes reservatórios para que nunca mais faltasse água na cidade, o dinheiro acabou e, desde então, a informação que o governo tem repassado à imprensa é a de que se espera a liberação de outros recursos, desta vez seriam oriundos do PAC-2 para concluir o trabalho.

FUMANDO DIAMBA

Ô bocona de fumo/Buraco aberto pelos maconheiros no rodapé da caixa

Como o tal dinheiro não chega, as faraônicas caixas de concreto armado estão abandonadas, mas não sem qualquer serventia, por incrível que pareça.

E onde o município não vai, vai a malandragem. No caso da sobre o morro do Nova Jerusalém a turma que gosta de curtir aquela diamba cedinho pra começar o dia relaxado, meio dia pra almoçar, à tarde pra ver o pôr do sol e à noite pra dormir de boa abriu um buraco no paredão de cimento.

BOTEI FOI FÉ, Ó!

Segundo relato dos moradores, a moçada da fumaça entra e fica horas e horas na maior escuridão. Do lado de fora da caixa d´água, que de água não tem um mililitro sequer, só se ouve a conversa da galera.

– Pô meu, esse governo é da pesada mermo, ó. Fez essa ‘caxona’ só pra nós fazer a cabeça aqui, maluco. Botei foi fé, ó.

O outro, não menos anestesiado, completa:

– Pois é mano, parada milionária aqui, doido. Me liguei nesses cara, véi. Acende aí, acende aí, vamo curtir essa caxona cara, uhhhuuuu. Isso aqui num vai pra frente nunca mermão, ta ligado?

É DINHEIRO PÚBLICO

A fala dos ‘diambeiros’ é apenas uma forma cômica de traduzir nossa indignação como cidadão desta cidade diante do descaso, pois o problema existe. Agora os moradores da área além de viverem humilhados sem água nem para beber, ainda precisam encarar o medo de assaltos, furtos e estupros por causa da presença constante dos usuários de drogas.

Pior é que, Pelo visto senhores, ganhamos mais alguns elefantes brancos para nossa já colossal coleção de obras imprestáveis, inacabadas e, claro, sem qualquer serventia.

Até quando?

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