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O professor Thiago Castelli,  da ONG Repórter Brasil, especializada no combate ao trabalho escravo, confirmou recentemente  num evento realizado na Escola Mata Roma – Codó, monitorado desde 1995, é o município do Maranhão com maior número de trabalhadores resgatados em todo o país.

“Codó é um dos municípios do Maranhão onde mais trabalhadores migram e acabam sendo escravizados, desde 1995 até hoje, mais de 300 codoenses foram libertados no país, nessa condição’, disse

Isso demonstra o problema em âmbito nacional, mas também há casos, no mínimo parecidos, envolvendo trabalhadores braçais, que vão além das nossas fronteiras.

PARA O SURINAME

Ribamar BatistaCodó não exporta mão de obra apenas para o sudeste do Brasil, daqui também saem trabalhadores para outros países e, neste caso, o principal destino é a República do Suriname. Encontramos famílias cujos integrantes são aliciados da mesma forma com a oferta de emprego rápido em garimpos ou lavouras e acabam sumindo por muito tempo, sem dar nenhuma notícia.

 A família do lavrador Ribamar Batista (49 anos) está nesta situação, na rua Tomé de Sousa, bairro São Sebastião. No dia em que ele foi levado por uma mulher, iludido por uma promessa de serviço no Suriname, pelo menos mais 6 trabalhadores também o acompanharam.

 Ninguém voltou e há dois anos nenhuma notícia vem de lá. A mulher, que para os parentes agiu com características de agenciadora,  sumiu segundo o irmão de Ribamar, Geovane Ribeiro Santos.

 “Porque agora vai fazer dois anos nunca deu notícia nenhuma, essa mulher também, a gente pensa que tem um negócio errado nesse meio aí”, questiona

 A mãe, dona Adelina da Conceição Ribeiro, sofre toda noite quando lembra do filho cujo destino é incerto.

Pai e mãe de Ribamar - desesperados
Pai e mãe de Ribamar – desesperados

  “Como mãe tenho sofrido bastante, fazendo muito mal pra mim, sinto muita falta dele, fico muito agoniada da minha cabeça, não durmo de noite pensando nele”, revelou quase chorando

PEDIR AJUDA

O pai, Gonçalo de Sousa dos Santos,  já pensa em pedir ajuda à polícia, entende que o filho pode estar sendo impedido até de se comunicar.

“POR QUE O SENHOR SOFRE? Coração, é meu filho, é meu sangue, se ele ao menos ligasse pra mim a situação que tava”, respondeu

PALAVRA DO DELEGADO

Na delegacia regional não há registros deste tipo de desaparecimento ou queixa, segundo o delegado, Zilmar Santana,  que explicou – casos entre dois países são de competência da Polícia Federal, mas uma vez procurado a civil pode dar encaminhamento.

 “Exatamente, a gente tem um protocolo a seguir que por se tratar de questão internacional a gente comunica a polícia federal que fica fazendo este controle de entrada e saída das pessoas pra tentar aí obter mais informações”, esclareceu

Para evitar problemas como o que está vivendo a família de Ribamar Batista, a autoridade policial diz que são necessários os mesmos cuidados dispensados a casos de aliciamento de trabalhadores para regiões brasileiras.

 “O normal é que essas pessoas obtenham informação do local que vai ficar, tenha um contato telefônico e hoje, muito embora grande parte das pessoas tenham baixa escolaridade, não sabem como manter contato, mas se a pessoa procurar através da internet tem como manter contato com maiores  chances de não perder a comunicação com os familiares”, orientou o delegado

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