O blogdoacelio publicou ontem, 8, uma reportagem especial sobre as atuais condições do PARQUE AMBIENTAL DE CODÓ mostrando, em vídeo, mato, lama, gente caindo e quebrando braço, além de muita reclamação dos usuários. Abandono total, foi o foco da matéria.

Fizemos contato com a Assessoria de Comunicação do governo do Maranhão que nos respondeu ontem, mesmo, dizendo estar ciente da situação e que, nos próximos dias, uma equipe de engenharia fará levantamento de todo o espaço. Veja o inteiro teor:

“Prezado Acélio,

Segue nota conforme solicitado. Por gentileza, confirme o recebimento.

Fonte: SEGOV

08/04/2024

A Secretaria de Estado de Governo (SEGOV) informa que está ciente da situação do Parque Ambiental de Codó e que, nos próximos dias, uma equipe de engenharia fará um levantamento situacional de todo o espaço, para realizar as devidas intervenções e garantir a segurança e comodidade do público que utiliza o parque”

LEIA A REPORTAGEM ORIGINAL DO ASSUNTO PUBLICADA EM 08/04/2024

Os políticos de Codó jogaram na lama e no mato o Parque Ambiental da Trizidela. Este é o sentimento que ouvimos dos frequentadores e atletas que utilizam a área para lazer e treinamento.

Para se ter uma noção mais exata, é tanto mato que os jogadores de futebol foram orientados e não mais utilizar o campo. Ele foi isolado e quem frequenta, como eu, ver apenas pequenos grupos com suas bolas jogando na borda do campo em pequenas ilhas de menos capim e menos lama.

O resto da área tá encharcada e apta para as cobras, apenas para elas.

QUEBRANDO OSSOS, ADOECENDO PESSOAS

Na área de passeio, existe um ponto com muito lodo que vem causando acidentes, fraturas de ossos e muitos transtornos. O vídeo mostra duas senhoras passando sobre o ponto a passos lentos e cuidadosos, enquanto comentam sobre os casos já notórios e de repercussão entre os usuários do local.

“Levou uma queda que o braço dele desmantelou – a outra completa – e o parente do carteiro também caiu, quebrou o braço”, conversam enquanto andam olhando para o lodo afim de evitar também entrarem para esta estatística dos ossos quebrados no Parque Ambiental.

Nós ouvimos seu José do Vale, aposentado, que passava de bicicleta.

“É urgente porque do jeito que tá não tem como, tá se acabando o nosso parque da gente fazer as caminhadinhas da gente, corrida de bicicleta como eu tÔ hoje, né, você também fazendo sua caminhadinha chega se depara com um negócio desse aí, é imundo viu”, disse o aposentado à nossa reportagem.

“DINHEIRO TEM PRA FAZER”

Na opinião das pessoas dá para fazer alguma coisa pelo parque mesmo neste período de chuvas. É como pensa o corredor de maratonas  Raimundo Soares que o usa a pista para treinar de domingo a domingo, na Trizidela.

“Muita lama, muito mato, tá esquecido. Outro dia a tiazinha pisou aqui,  caiu aqui (referindo-se ao ponto do lôdo), mas aqui, meu amigo, tá esquecido o parque. No momento precisa de uma limpeza, essa passagem aqui limpar, cortar. Dia de sol, bota pra trabalhar meu amigo, quando tá chovendo para, o sol saiu, limpou, dá pra trabalhar de boa aqui na hora, não faz porque não quer porque dinheiro tem pra fazer”, disse o atleta.

PING-PONG DE RESPONSABILIDADES

A prefeitura, governo de Zé Francisco, diz que é o estado quem cuida. O governador pouco é incomodado por seus aliados que gostam apenas de lhe dar boas notícias acompanhadas da frase “lá em Codó o senhor está bombando”.

O governador olha suas pesquisas ‘pra consumo interno’  e acredita.

Enquanto isso, o cidadão vai odiando os dois lados porque é obrigado a conviver com um Parque Ambiental, como bem usou a palavra o aposentado, IMUNDO.