O caso da lavradora, Maria da Cruz Lima da Conceição, serve de alerta para a Secretaria de Saúde e também paras as autoridades ministeriais responsáveis pela fiscalização dos direitos da pessoa humana e da boa aplicação dos recursos públicos.
Em meados de março, a lavradora que mora no KM 17, após a ponte às margens da BR-316, levou o filho Raimundo Nonato, de 2 anos de idade, para o HGM depois de um inchaço no braço esquerdo. O garoto caiu numa brincadeira e se machucou.
Com a ajuda da cunhada que mora na cidade, a quem chama de comadre, ela conseguiu internar a criança e esperou seis dias para falar com um ortopedista. Enquanto isso, a criança recebia os atendimentos ambulatoriais sob os cuidados do serviço de enfermagem.
“Fiquei, Dr. Nada de aparecer, só as enfermeiras dando injeção, dando injeção. Não tinha mais onde furar no braço desse menino e nem na perna, de botar soro e não tinha onde furar, aí quando tava com 6 dias ela foi lá – Comadre e aí? Nada. Pois o médico tá fazendo operação hoje, só vou sair daqui quando eu falar com ele”, contou
6 DIAS DEPOIS
Quando a comadre de dona Maria da Cruz conseguiu falar com o ortopedista, à quem não soube identificar, às 6h da tarde, o levou até a criança, mas na conversa o médico não soube se expressar. Falou em cortar o braço do menino e a mãe apavorou-se.
‘Ele foi lá olhar e disse – eu não posso fazer nada, deixe o braço dele desinchar pra gente dá um jeito de coisar o braço dele aí, pra gente cortar o braço dele aí. Eu disse – cortar o braço do meu filho doutor? Ele disse – você é quem sabe se você quer seu filho bom. Eu disse – se não tá quebrado como é que vai cortar”, questionou a lavradora com medo do que ouvira.
MEDO
Com medo do que o médico disse, dona Maria da Cruz tirou Raimundo Nonato do HGM seis dias depois de interna-lo ainda com febre, fortes dores e inchaço no braço.
“Fiquei com medo porque o braço do menino não tava quebrado, nem nada deles cortarem o braço dele, ficava muito pior”, justificou
De volta à zona rural apelou para Deus e para a medicina natural que aprendeu com sua mãe. Começou aplicando uma planta, que tem na porta de casa, chamada gervão, além dela, muito mastruz.
“Curei ele com esse mato bem aí que chama gervão e mentruz, eu pisava mentruz e amarrava no braço dele, aí botando, aí botava uma pomadinha aí não tinha mais o que fazer, já tava mais desinchado”,
OVO NO BRAÇO
A cura final veio após a aplicação de um óleo que tirou de ovos de galinha caipira cozidos.
“Aí fui cozinhei o ovo da galinha caipira, fou bem cozinhadinho, tirei só a gema tirei aquele óleozinho e passei no braço dele de noite, quando amanheceu o braço dele tava desinchadinho”, afirmou
Após a inusitada experiência ela entende que não teve tratamento adequado da saúde pública.
4 comentários sobre “Mãe desiste do HGM e cura filho com ovo de galinha caipira”
Já pensou, cortar o braço do menino por pura preguiça de atender bem? Essa é a cara da saúde de Codó. Será que o Alberto Barros vai divulgar essa matéria ai também, dizendo que vai te procesar Acélio? Duvido.
A saúde de mal a pior..sem médico sem material básico, sem sopa pras paridas no outro dia….
um copinho de leite pra quem esta com 24 horas sem se alimentar e começando a amamentar… nunca vou esquecer.. essa foi d+++
Isso é a saúde 43…
A saude de Codó vai bem sim, tem ótimos medicos excelentes ortopedistas maravilhosos enfermeiros e um espetacular mediun pai de santo q também vai a TV falar de Codo, isso sim é importante…agora vem uma maluca desta colocar emplasto na criança, com medo do braço do menino ser cortado, ele não tem dois? PODERIA ATÉ SE APOSENTAR mais cedo E A MÃE IRIA AGRADECER O PREFEITO ZITO, tem cada uma neste nosso Codó.
Esse comentário de Armando é ilário..rsrsss só pra descontrair mesmo… valeu